domingo, 27 de setembro de 2009

Sylvia


Música de Léo Delibes
Libreto de Jules Barbier e Barão de Reinach
Coreografia de Louis Mérante e cenários de Jules Chéret, Alfred Rulié e Philippe Chaperon.

A primeira apresentação foi em 9 de junho de 1876, na Ópera de Paris.

Rita Sangalli foi primeira bailarina, interpretando Sylvia. O ballet é baseado no poema de Aminta de Tasso.
Em 1879, Delibes fez duas suítes orquestrais do bailado que obtiveram grande sucesso. A música é muito conhecida e tem servido para introdução de programas de rádio, especialmente de novelas.

Personagens: Sylvia, Diana, Eros, um pastor, uma camponesa, Amintas, Orion, Sátiro, Silvano.
Primeiro Ato: Bosque sagrado. Pequeno hemiciclo de mármore com uma estátua de Eros.
Um pequeno arroio de um lado. Rochas, tufos de mirta e loureiro. Noite de luar.

Faunos e ninfas estão se divertindo, mas correm assustados ao entrar o pastor Amintas. Este, ao perceber
a chegada de Sylvia com suas ninfas, esconde-se atrás da estátua de Eros. Dança de Sylvia e das ninfas
em honra de Eros. O caçador negro Orion, o terror das florestas, aparece entre as rochas, e fica admirando
a dança das jovens. De repente, uma das ninfas encontra o cajado e o manto de Amintas. Passam a procurar
o intruso, que é achado e trazido à presença de Sylvia.

Nesse momento, Orion some atrás dos rochedos, fazendo um gesto ameaçador para seu rival.
Sylvia quer castigar Amintas e aponta-lhe uma flecha. Entretanto, muda de idéia e dispara contra Eros.
Amintas se coloca na frente e cai ferido. Por seu turno, Eros dispara uma seta contra Sylvia que não é ferida.
Orion, que ama Sylvia, volta e fica contente ao ver Amintas morto. Traz uma corrente para prender a ninfa.
Sylvia parece atraída por Amintas e beija a flecha, parecendo pedir perdão por tê-lo ferido.
Orion atira a corrente, prende Sylvia e a arrasta embora. Surgem os amigos de Amintas e tentam
reanimá-lo sem sucesso. Um velho feiticeiro espreme uma rosa nos lábios de Amintas,
e o pastor volta à vida. Ao saber do rapto de Sylvia, parte à procura de Orion.

Segundo Ato: Gruta rochosa com uma entrada estreita.
À direita, uma sinuosa passagem comunica com outra parte da caverna. Sylvia está presa na gruta de Orion.
Dança, enquanto Orion, embevecido, bebe vinho e acaba por adormecer. Sylvia invoca Eros,
que aparece e a conduz para fora da gruta.

Terceiro Ato: Paisagem arborizada à beira mar. À esquerda um Templo de Diana.
Aldeões trazem estátuas de Baco e Sileno. Dançam uma bacanal. Entra Amintas ainda à procura de Sylvia.
Um navio se aproxima. Eros, disfarçado de pirata, salta em terra, seguido por muitas escravas que pretende vender. Uma das escravas dança para Amintas e depois retira o véu, revelando-se como Sylvia. Entra Orion, ameaçando os dois. Sylvia corre ao tempo para pedir proteção à Diana. Quando Orion golpeia a porta do templo, o céu escurece e começa a trovejar. Diana aparece à porta do Templo. Quando Orion quer se atirar sobre Sylvia, é atingido
mortalmente por uma flecha disparada por Diana. O pirata se revela como Eros e dança com Diana. As nuvens
se dissolvem, o céu se abre, e o sol volta a brilhar sobre o Templo de Diana.

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