Querido leitor, agora através do Google+ vc pode está me adicionado e tirando suas dúvidas de dança, compra de material, videos, cds , tudo on line faça sua conta e venha tirar suas dúvidas. bjs tia Lu
sábado, 1 de setembro de 2012
Contato Direto
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Esmeralda - Variação Feminina
1ª Bailarina do TMRJ Cecilia Kerche
Variação Esmeralda
Entrada: Até centro pose degagé croisé devant ( b: esticado p/ trás com pandeiro e b: esq. na cintura)
Echappé 2ª com virada do corpo; relevé passé derrière, battement developpé ecarté devant ( bater pandeiro no pé racourci e pose em 4ª) - 3x. Na terceira vez sem pose segue com 2 tours piqués en dedans 1 enveloppé e 1 tour fouetté en dehors e pose 4ème ( batendo pandeiro e abrir b: 2ª pos. offering).
Piqué 1º arabesque,pas de bourré couru e batidas de pandeiro no pé de trás ( coupé), no cotovelo e outra vez no pé - 3x . Na terceira vez sem a última batida e batendo o pandeiro no Sus-sours e repete a sequência de pirouettes.
Manegé: chassé na ponta ( descendo c/ cruzado) 2x ; 1 pirouette piqué abrindo arabesque seguido de 1 tour enveloppé (s/descer) 2x e na terceira vez após os chassés na diagonal, fazer tour relevé en dehors (s/descer) sus sous (batendo o pandeiro) e correr p/ pose croisé devant ( p/ direita ) b: esq. em cima e dir. esticado a frente.
Três battements developpé devant (batendo pandeiro no pé ) effacé e 1 fouetté (ida e volta) fondu coupé devant p/ recomeçar 2x. na terceira vez s/ fouetté c/ 1 battement devant e outro em ecarté derrière segue 1 piqué en avant croisé c/ coupé derrière ( bater o pandeiro) deboulé, piqué c/ grand rond jambe en lair até 2ª pos. ( bater o pandeiro). joelho croisé e cambré ( b: em cima).
Bons ensaios bjs Tia lu
Variação Esmeralda
Entrada: Até centro pose degagé croisé devant ( b: esticado p/ trás com pandeiro e b: esq. na cintura)
Echappé 2ª com virada do corpo; relevé passé derrière, battement developpé ecarté devant ( bater pandeiro no pé racourci e pose em 4ª) - 3x. Na terceira vez sem pose segue com 2 tours piqués en dedans 1 enveloppé e 1 tour fouetté en dehors e pose 4ème ( batendo pandeiro e abrir b: 2ª pos. offering).
Piqué 1º arabesque,pas de bourré couru e batidas de pandeiro no pé de trás ( coupé), no cotovelo e outra vez no pé - 3x . Na terceira vez sem a última batida e batendo o pandeiro no Sus-sours e repete a sequência de pirouettes.
Manegé: chassé na ponta ( descendo c/ cruzado) 2x ; 1 pirouette piqué abrindo arabesque seguido de 1 tour enveloppé (s/descer) 2x e na terceira vez após os chassés na diagonal, fazer tour relevé en dehors (s/descer) sus sous (batendo o pandeiro) e correr p/ pose croisé devant ( p/ direita ) b: esq. em cima e dir. esticado a frente.
Três battements developpé devant (batendo pandeiro no pé ) effacé e 1 fouetté (ida e volta) fondu coupé devant p/ recomeçar 2x. na terceira vez s/ fouetté c/ 1 battement devant e outro em ecarté derrière segue 1 piqué en avant croisé c/ coupé derrière ( bater o pandeiro) deboulé, piqué c/ grand rond jambe en lair até 2ª pos. ( bater o pandeiro). joelho croisé e cambré ( b: em cima).
Bons ensaios bjs Tia lu
domingo, 26 de agosto de 2012
Informação
Os cursos on line ainda estão sendo organizados, mas acreditamos que no máximo em 30 dias já estaremos com o site do curso pronto pra ser publicado, caso queiram mas informações sobre disciplinas, custos, conteúdo podem entrar em contato no nosso e-mail: luizabailarina@yahoo.com.br.
Abraços Tia Lu
Variação Feminina Pássaro azul
Variação Feminina de Pássaro Azul - Variation Blue Bird
Bailarina: Sarah Lamb
The Sleeping Beauty - Tchaikovsky
Royal Opera House
maiores dúvidas pelo e-mail: luizabailarina@yahoo.com.br
abraços Tia lu
Royal Opera House
Entra caminhado pelo lado direito do palco, posé degagé devant, com B: em demi-seconde,
temps lié B: indo para 5ª posição.
Retorna em temps lié para o
degagé devant e B: em 3ª pos.
alongé . Grand battement écarté devant c/ a perna esq. courru p/ dir. idem com a outra
perna o inverso; piqué arabesque fouetté
com a perna esq., courru p/ diagonal dir. 2 attitude devant, idem p/ a
perna direita. Repete alternando a 1ª sequência do grand battement , seguido de
3 piques arabesques en avant seguido de pas courru en avant, terminando em
5ªpos. 2 échappé change, enveloppé
frente, racourci , alonga em arabesque, suivi e repete a sequência mais 2x. B :
V . na ultima vez faz coupé derrière 5 vezes, na
ultima, segue courru para traz ... soutenu 3 deboulés para o lado dir. , coupé derrière com a perna
dir. repete para o lado esquerdo terminando em posé degagé devant, seguidos de
7 tour piqués no último arabesque e posé no chão.
abraços Tia lu
Sergio Marshall
Entrevistado: Sergio Marshall
Sergio Marshall e Luiza Bandeira - Teatro Bolshoi Brasil
LB: Bom, quem é Sergio Marshall, 1º Bailarino do TMRJ, Coordenador
Artístico do Ballet A Criação do TMRJ, professor, ensaiador... Com que idade
começou a dançar e onde?
SM: Bom dia Luiza. Vale fazer algumas retificações. Embora
tenha atuado em quase todos os papeis principais do repertório do TM, não tinha
o cargo, pois esta promoção ficou “congelada” durante muitos anos e atualmente
já não atuo mais no TM, apesar de ter passado por todos os cargos da
hierarquia, desde corpo de baile até Diretor Artístico.
Comecei a dançar em Porto Alegre aos 18 anos com a
professora russa Marina Fedossejeva. O interessante na minha formação é que ela
foi aluna direta de Agrippina Vaganova, que foi quem desenvolveu a Metodologia
Vaganova do ensino do ballet clássico, até hoje uma das metodologias mais
respeitadas e eficientes. Além dela, ainda em Porto Alegre, foi muito
importante na minha formação a atuação do mestre Walter Arias, bailarino
uruguaio, de muita personalidade e ensino técnico impecável, qualidades que
agreguei à minha carreira e prezo muito num bailarino.
LB: No Caminho para sua formação profissional, quais Ballets
de repertório você dançou e quem interpretava?
SM: Acho que já dancei todos, rs, e fiz desde vendedor de
lenços, meu primeiro papel no corpo de baile do TMRJ, na versão de Don Quixote
de Dalal Aschar, até os papéis principais em O Quebra Nozes, Floresta
Amazônica, Coppélia, La Sylphide, Grand Pas Classique, Giselle, La Fille Mal
Gardée, onde interpretei tanto o papel de Colas quanto o de Alain, pelo qual
fui indicado para o prêmio Mambembe, Don Quixote, O Corsário, inclusive com
este papel ganhei diversos prêmios na Primeira Edição do Concurso do CBDD, há
muitos anos, que foi na verdade o primeiro concurso de dança realizado no
Brasil. Vale ressaltar que ao longo da minha carreira dancei em muitas
companhias que não eram de repertório clássico, como o Ballet Stagium, Cisne
Negro, Balé da Cidade de São Paulo, Ballet do Teatro Castro Alves, onde pude
explorar inúmeras possibilidades técnicas e artísticas além das proporcionadas
pelo repertório clássico do TM. Com estas companhias tive a oportunidade da
dançar por todo o mundo, da América do Sul à Europa, o que me enriqueceu ainda
mais enquanto artista.
LB: Fale das dificuldades que teve como bailarino, seus
obstáculos e como superou todos eles.
SM: As dificuldades foram muitas, desde a minha origem
humilde, a difícil aceitação pela família, e as dificuldades inerentes à
formação de um bailarino, como as limitações físicas, a busca de uma formação
mais aprimorada pelo fato do meu inicio tardio, pois naquela época eram poucos
os bailarinos homens que tinham a oportunidade de se iniciar cedo nos estudos
do ballet. E acho que superei isso tudo porque sou extremamente teimoso e
insistente, o que não deixa de ser bom para um bailarino, pois sabemos que os
obstáculos são muitos e não podemos desistir no primeiro.
LB: Como se tornou 1° bailarino do TMRJ e quais foram os
cargos assumidos e dirigidos por você na história do ballet do TMRJ?
SM: Como já disse anteriormente, já passei por todos os
cargos do TM. Comecei como corpo de baile, passando por corifeu, solista e
primeiro solista, onde atuei como primeiro bailarino em quase todas as
produções da companhia, e passei de vendedor de lenços a príncipe em menos de
um ano, dividindo o palco com estrelas do ballet como Ana Botafogo, Cecília
Kerche, Julio Bocca, Fernando Bujones, Jean Yves Lormeau, Marcia Haydée,
Richard Cargun, Elizabeth Platel entre outros. Num segundo momento também
exerci os cargos de professor, ensaiador, assistente de direção e finalmente
diretor artístico, e foi nesta ocasião que trouxemos pela primeira vez para uma
companhia de fora da Europa o ballet A Criação, do coreógrafo Uwe Scholz, que
no ano seguinte foi também apresentado em Joinville com enorme sucesso e grande
comoção do público.
Teatro Bolshoi Brasil, Sergio ministrando aulas de ballet clássico e ao fundo o ilustre Pianista Eduardo Boechat.
LB: Quais foram os professores mais importantes, os que mais
influenciaram no seu desenvolvimento profissional?
SM: Meus professores em Porto Alegre foram fundamentais, é
claro, mas já fora do RS e já atuando como profissional, uma vez que entre meu
início como aluno e a conquista de meu primeiro contrato profissional, no
Teatro Guaíra, foram apenas 3 anos, tive a oportunidade de trabalhar com
grandes mestres como Carlos Trincheiras, Jair Moraes, Hugo De La Valle, Aldo
Lotufo, Tatiana Leskova, Eugenia Feodorova, Jane Blauth, Jorge Siqueira, Ismael
Guiser, entre tantos outros aqui no Brasil e na Europa, como no Mudra, em
Bruxelas/Bélgica, que na época era a escola do Ballet Béjart, que se chamava
Ballet du XXIéme Siécle, na École de Danse do Ballet de Zurich/Suiça, e além
disso nos EUA, com aulas em NY no Joffrey Ballet School.
LB: O que acha da
dança no Brasil, das escolas, espetáculos, festivais, acha que estamos
caminhados para um futuro promissor ou o Brasil ainda está muito atrasado em
relação a outros países?
SM: A dança no Brasil evoluiu muito desde que eu comecei. Os
bailarinos hoje estão em pé de igualdade com as grandes estrelas mundiais. Os
festivais são um meio muito importante de fomento à dança, com a troca de
experiências e conhecimento, apenas com um senão: a ênfase demasiada a altura das
pernas e o número de piruetas, em detrimento ao verdadeiro sentido da dança,
que é a arte, uma vez que a técnica é tão somente um meio para se chegar a um
fim mais profundo, a arte.
LB: Cite o nome de alguns bailarinos que você acha que mereciam
destaque na dança no Brasil, mas infelizmente ainda ficam escondidos por causa
da falta de oportunidade?
SM: Eu acho que os bailarinos que já atingiram um nível
artístico mais consistente já estão conseguindo este reconhecimento, apenas aos
que são muito jovens e ainda não muito lapidados falta esta visibilidade, que
virá, se não aqui no Brasil, onde o mercado é pequeno, nos palcos do mundo
inteiro. Lembrando que uma medalha num concurso não é uma garantia, mas apenas
um passo para este aprimoramento artístico.
LB: Atualmente está
ministrando cursos, dando aulas, fale um pouco sobre os novos projetos?
SM: Atualmente, junto com a minha esposa, eu abri meu
próprio estúdio de dança, na cidade de Teresópolis/RJ e além disso tenho dado
aulas como professor convidado em academias e companhias profissionais, como
mais recentemente o Ballet de Niterói, a São Paulo Companhia de Dança, a Cia
Jovem do Ballet Bolshoi no Brasil, e amanhã mesmo estarei embarcando para minha
segunda temporada como professor de Ballet Clássico no Festival de Dança de
Joinville.
LB: Deixe uma mensagem especial para nossos leitores
SM: Presumindo que a maioria dos leitores seja de bailarinos
e/ou estudantes de dança, o que eu posso aconselhar é que façam muitas, muitas,
muitas aulas, enfatizando sempre a limpeza e a correção dos movimentos de base,
e que, além disso, também leiam muito, assistam bons filmes, boa música,
adquiram cultura geral, que dará maior consistência e peso artístico à sua
dança, afinal, as partes mais importantes do corpo de um bailarino ainda são o
cérebro e o coração.
domingo, 10 de junho de 2012
OS SAPATINHOS VERMELHOS
VERSÃO CRIADA PARA O BALLET
Numa bela tarde de sol, uma mocinha passeava com o namorado numa praça onde se realizava uma feira, quando viu na vitrine de uma loja do outro lado da rua um lindo par de sapatilhas vermelhas. Ela que sempre teve uma vontade enorme de dançar, mas sem ter tido numa oportunidade de aprender, fica encantada com as sapatilhas que estão à venda.
O rapaz, porém, pressentiu alguma coisa estranha que não lhe parecia boa, uma força quase mágica que vinha do tal sapato que exigia a aproximação e atenção do casal. Com tal pressentimento, o jovem tenta fazer com que a namorada se desinteresse das sapatilhas, sem ter, porém um motivo concreto para dissuadi-la da compra, a não ser o alto preço que era pedido.O vendedor da loja, que observava toda a conversa do casal, se aproximava de uma forma um tanto estranha, pois não era amigo ou mesmo conhecido de nenhum dos dois, e oferece de presente à moça o par de sapatilhas vermelhas.Entusiasmada, ela se desfaz dos sapatos velhos, calça os novos e sai dançando lindamente pela feira, em meio às barracas e as pessoas que paravam para admirá-la. Dança com vários rapazes, feliz em perceber a grande dançarina que era. Nenhum dos seus pares conseguia acompanhá-la por muito tempo e ela dançava sem parar, fascinada pelo brilho dos seus sapatos vermelhos. Não tinha percebido que seu namorado há muito havia se perdido dela na confusão da feira e que o vendedor de sapatos, ao contrário, estava sempre por perto, em todos os lugares onde ela exibia a sua dança.Horas depois, exausta, a moça volta ao centro da praça, querendo sentar, descansar um pouco, mas as sapatilhas obrigavam-na a dançar mais e mais como se mandassem no seu corpo. Quando já não agüentava mais, reconheceu na pessoa que sempre estivera ao seu lado, o vendedor que lhe havia dado o presente e sentiu como se ele a acusasse de ser uma ambiciosa, dona de um desejo incontrolável de se tornar bailarina a qualquer preço. Sentia como se ele a culpasse por alguma coisa muito séria que ela mal podia entender, e que a estava castigando, ou melhor, ela mesma estava se castigando por não ter controlado a tentação de ter os sapatos e ser notada por sua dança.Confundindo aquela fantasia, aquele pensamento, com a vida real, a moça desesperada tenta voltar para casa. No meio do caminho encontra um velho que a conduz para uma igreja onde ela descansa e pensa sobre a vida, e se vale a pena trocar sua tranqüilidade por um desejo tão facilmente realizado através da magia, longe da realidade.Ainda confusa entre a verdade e a fantasia, a moça desmaia de cansaço e morre em seguida.Nesse mesmo instante, aquele estranho vendedor recoloca na vitrine o mesmo par de sapatilhas vermelhas à espera de uma próxima vítima.
O BALLET CÔMICO DA RAINHA
O Ballet cômico da Rainha foi um grande espetáculo da corte francesa, considerado ponto de partida como arte de contar uma história através da dança. A apresentação foi encomendada pela rainha Catarina de Medicis, mãe de Henrique III, para festa de casamento, ao músico Beaujoyeux, conhecido como grande organizador da festas com música, dança e teatro.
A festa se realizou em 15 de outubro do ano de 1581 na Salle du Petit Bourbon e teve uma representação dramática, musical e cenográfica em um prólogo, dois atos e grande final, com a presença dos intérpretes Mlle. de Saint Mesme ( Circe); TM. de la Roche ( Nobre); M.de Beaulieu ( Clauco); Mlle.Beaulieu ( Tetis); Mlles. de Vitri, de Sugeres, de Lavernay, d' Estavay ( Ninfas); M de Jutigny (Pan); M. du Pont ( Mercúrio); a Rainha da França (participação especial) a Princesa de Lorena ( Participação especial); os membros da corte de Henrique II (Participação especial); Coreografia de Balthazar Beaulieu, Salmon e Beaujoyeux. Cenário e figurinos de Jacques Patin.
No libreto deste ballet criado em 1582, Beaujoyeux escreveu sobre a sua criação falando da originalidade e forma de espetáculo em que a dança tem um tratamento especial em relação à música, poesia, canto, artes presentes na apresentação, porém a serviço da dança.
A história se passa no jardim do palácio da deusa Circe e conta que um nobre prisioneiro dessa deusa foge do seu cárcere e chega aos domínios do rei para pedir que o ajude a conseguir sua liberdade. Tentando cativar a simpatia e a proteção real, o homem conta a sua história fazendo uma cena exagerada e engraçada com gestos enormes e palavras rimadas como se declamasse uma poesia. O Rei fica interessado e encantado com o feito do nobre, começa a imaginar toda aquela fantasia que ele declamava a respeito do reino da deusa e do seu aprisionamento. Imaginava tudo como se fosse uma realidade. Em seu favor, chegam também até o Rei três sereias e um tritão - deus do mar, meio homem, meio peixe -, que entram cantando e dançando, e não só confirmam as notícias do nobre, mas também prometem a presença de mais moradores do reino de Circe que logo estarão ali para contar suas vidas fantasiosas. Surge então uma grande fonte puxada por três cavalos marinhos, cheia de náiades - deusas das fontes e dos rios - que se dirigem ao Rei e dão seu depoimento cantando uma linda canção, acompanhada por doze pares de ninfas e pajens dançarinos. No momento em que todos estão pedindo ao Rei a liberdade do prisioneiro, surge a deusa Circe, que ao perceber que alguma coisa contra ela está sendo tramada, imobiliza a todos com sua varinha mágica. Até o deus Mercúrio que estava entrando pessoalmente, para combater a poderosa Circe, é vítima da sua força e também fica paralisado. Sob o poder da magia da deusa, todas essas pessoas encantadas vão se transformando em animais e seguem com ela para viver no interior de um bosque, onde é a soberana. Novamente sozinho, o Rei, vendo o salão sozinho, entristece e quase se perde, mas a chegada de um grupo de dríades-ninfas dos bosques - que cantam e dançam acompanhadas por três cômicos flautistas - o alegra novamente. No meio das danças, as ninfas descobrem a caverna do deus Pan a quem vão pedir para livrar o bosque do do encantamento de Circe e libertar seus amigos. Ouvindo o apelo das ninfas a Pan, a deusa Minerva se une a eles e canta para o Rei toda a sua sabedoria. No seu canto, chama o deus Júpiter para que os acompanhe também, na tentativa de salvar o bosque do poder de Circe e os apóie com sua força de divindade.Todo o grupo, liderado por Pan e seus oito pajens, se dirige para o castelo de Circe, disposto a acabar com o encantamento feito por ela. Sabendo da caravana que se aproximava dos seus domínios e ouvindo gritos estranhos dos animais encantados, a deusa corre para o bosque a fim de combater os intrusos mas é impedida de chegar até lá por um raio de Júpiter.Vencedores, deusas, deuses, cômicos e ninfas voltam ao castelo do Rei para uma grande homenagem ao soberano e para entregar a ele a deusa Circe como prisioneira. As dríades entram dançando uma linda melodia cantada por Júpiter e as náiades se dirigem ao centro do salão, iniciando um grande baile para o qual todos, imortais, deuses e reis, humanos e não-humanos, são convidados a participar e a se divertir.
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