terça-feira, 8 de maio de 2018

CIDANZA


                     CIDANZA 2018 se complace al presentar los profesionales de esta edición.


LUIZA BANDEIRA disertación "Anatomía del Movimiento para Danza Clásica". Master Class "Técnica de suelo, Danza contemporánea" 


domingo, 6 de maio de 2018

CIDANZA

CIDANZA informa: los interesados en realizar la inscripción a las Pruebas de selección a partir del 1 de mayo, deben solicitarlo a través de la página web www.cidanza.com  indicando la opción a las mismas.

terça-feira, 1 de maio de 2018

Aula de Ponta / 8 Ano - Avançado


Aula de Ponta <3 font="">



Exemplo de aula de ponta , metodo Vaganova, recordo que esta é uma aula para meninas do 8 ano de ballet que fazem aula diariamente . Não é uma aula para ser feita sem a presença de um professor qualificado. Bom estudos , beijos Luiza Bandeira.

   Duvidas em mi pagina do face https://www.facebook.com/maestraluizabandeira/

Luiza Bandeira e Maria Luiza Freitas
Escola do Teatro Bolshoi Brasil

EXEMPLO DE EXERCÍCIOS DE PONTA


1.

Três sissonnes simples, trocando os pés atrás, com a perna direta, esquerda e direita; grande sissonne em attitude croisée, braço direito em 3ª posição e esquerdo na 1ª. Repita para o outro lado. Com a perna direita: preparação partindo de 5ª para 5ª posição e tour sur le cou-de-pied en dehors, 3 vezes sucessivamente. Com a perna esquerda: preparação partindo de 5ª para 5ª posição e tour sur le cou-de-pied en dehors, 3 vezes sucessivamente. Repita a combinação desde o começo.


2.

Preparação: com o pé direito atrás, em croisé, pointe tendue. Passo com o pé direito, na ponta para o canto 2 e grand fouetté effacée en dehors, failli, grand assemblé em pose écartée à frente. Com a perna direita (sobre a perna esquerda): 4 sissonnes simples en tournant para o lado direito. Passo com o pé direito, nas pontas, para o canto 2 e tour en dedans sur le cou-de-pied, o braço direito em 3ª posição e o esquerdo em 1ª; passo com o pé esquerdo, nas pontas e tour en dehors, elevando o braço esquerdo para 3ª posição e o direito para 1ª; plié sobre o pé esquerdo e 2 tours en dedans sobre a perna direita; termine em 5ª posição, plié, pé esquerdo à frente; um rápido giro em 5ª posição, nas pontas, para o lado direito (détourné), elevando os braços para 3ª posição. Preparação partindo de 5ª para 4ª posição e 2 tours sur le cou-de-pied en dehors.


3.

Sobre a perna direita: grande sissonne ouverte em attitude croisée, plié sobre a perna de base (sem descer em 5ª posição) e renversé en dehors. Sobra a perna esquerda: grande sissonne ouverte em 3º arabesque, plié sobre a perna de base e 2 tours tire-bouchon en dehors, termine em 5ª posição. Dégagé, pé direito ao lado, pointe tendue, e pas de bourrée suivi em linha reta para o lado esquerdo, pé direito à frente. Sobre a perna direita: grande sissonne ouverte em croisé à frente, plié sobre a perna de suporte e renversé en dedans. Sobre a perna esquerda: grande sissonne ouverte em attitude croisée e renversé en dehors. Sobre a perna direita: grande sissonne ouverte em 3º arabesque, plié e 2 tours tire-bouchon en dehors. Na diagonal para o canto 2, começando com o pé direito: 4 tours glissades en tournant. Tours chaînés, finalize em 1º arabesque à 90°.


4.

Preparação: pé direito à frente, em croisé, pointe tendue. Plié sobre a perna direita e ½ tour en dedans em attitude effacée, plié em attitude, novamente ½ giro en dedans em attitude effacée, plié e 1 tour em attitude effacée en dedans, termine com passé pela 1ª posição sobre o pé esquerdo à frente em plié em pose 4º arabesque, pé direito atrás, pointe tendue. Coupé com o pé direito e repita todos os tours com a perna esquerda. Coupé com o pé esquerdo e começando com o pé direito, pas de bourrée suivi em direção croisé à frente para o canto 8. Com a perna direita: preparação partindo de 5ª para 4ª posição, 2 tours sur le cou-de-pied en dedans, termine em 5ª posição, pé direito à frente, e subindo com o pé direito na ponta em attitude croisé allongée.



5. 

Oito fouettés à 45° com a perna direita en dehors; com a perna esquerda,  en dedans sucessivamente: 8 tours fouettés à 45° com a perna direita en dehors.










Congresos Internacionales de Danza


Nos dias 07/ 08 e 09 de julio estarei em Cidanza , Cordoba - Ar 
Misnistrando as classes de Anatomia do Movimento para Dança Clásica , Dança Contemporanea - Tecnica de piso e Dança clasica, Recordo que em Cidanza temos as provas para el Intituto de Danza Alicia Alonso en Madri - Espanha . 
Informações  em https://www.facebook.com/groups/347060938701118/ com Claudia Chandona.
Esperamos a todos em Cidanza - Congresos Internacionales de Danza Clasica y Contemporanea 



segunda-feira, 30 de abril de 2018

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

HISTORIA DO BALLET RUSSO





Originado do balé francês e do italiano, principalmente de Petipa, Blasis e Cecchetti, o balé russo é dotado de uma escola técnica e de um estilo próprio. Seus princípios datam do começo do séc. XVIII, ao tempo em que foram criadas as escolas dinamarquesa e sueca. As escolas imperiais do balé russo, de São Petersburgo, Moscou e Varsóvia, mereceram desde o início uma atenção toda especial dos czares e da aristocracia.
A organização, os métodos de ensino e o treinamento foram severos e continuamente aperfeiçoados. Tais exigências técnicas aliadas aos dotes físicos e ao temperamento do povo russo, e à riquíssima tradição de danças populares, produziram em dois séculos um balé que assombrou o mundo.
Durante mais de 100 anos, os cultores do bailado na Rússia obedeceram às normas de Paris. Seus mais importantes mestres foram: Carlo Blasis, Landet (fundador da Escola Imperial de Dança de São Petersburgo), Canziani, Didelot, Perrot, Saint-Léon e principalmente Marius Petipa, criador das imortais obras Quebra-Nozes (1892), com Cecchetti e Ivanov, O Lago dos Cisnes (1895), com Lev Ivanov, e A Bela Adormecida (1890) todos com música de Tchaikovsky.
Ao mesmo tempo em que a técnica francesa e a italiana eram absorvidas pelos bailarinos, formava-se um estilo russo de balé clássico, unindo e modificando os dois estilos de origem. Igualmente a música de balé ganhou seu maior compositor - Tchaikovsky, autor da maior parte dos grandes bailados russos. E Petipa preparou uma constelação de bailarinos de talento, como Gorsky, Legat, Fokine, Preobrajenska, Kchessinska, Karsavina, Chernichova.
Pelas mãos de Enrico Cecchetti passaram Ana Pavlova, Mathilde Kchessinska, Olga Preobrajenska, Nicolas Legat, Lubov Egorova e Vaslaw Nijinski - os maiores nomes da dança internacional. Cecchetti criou um método e um estilo que ainda perduram.
A época imperial do balé russo culmina com a figura impressionante de Sergei Diaghilev, grande organizador, diretor do bailado russo no exterior. A ele se deve o impulso dado ao balé no inicio deste século.
Inconformado com as regras dos teatros imperiais decidiu reunir os melhores bailarinos, mestres, coreógrafos, músicos, pintores e cenógrafos russos e formou uma companhia sem igual para mostrar ao mundo a arte russa na sua totalidade. Durante vinte anos, ajudado por alguns mecenas, maravilhou o mundo inteiro e revelou talentosos dançarinos, músicos, libretistas e cenógrafos, como Nijinski, Tamara Karsavina, Olga Spesivtzeva, Natalia Dubrovska, Adolf Bolm, Aleksandra Danilova, Serge Lifar, Léonide Massine, Stravinski, Glazunov Tcherepnine, Rimski Korsakov, Benois, Bakst, Korovin, Serov, Gontcharova e muitos outros.
Fokine revolucionou a coreografia e realizou os ideais de Noverre. Seu grande mérito foi o de dar um estilo para cada balé, e fundir por completo a dança com a mímica. Para ele, a dança deveria ser interpretativa e não mera ginástica brilhante, devia mostrar o espírito dos atores no espetáculo e também a época a que pertencia o bailado. O balé não podia mais se constituir de números ou entradas, mas ter uma unidade de concepção, formada pela amálgama harmoniosa de três elementos - dança música e artes plásticas. Fokine foi o criador do mais célebre bailado de Anna Pavlova - A Morte do cisne. Suas produções totalizam 68 bailados representados, diversos deles, ainda hoje em todo o mundo. Cada ano, Diaghilev renovava o repertório e também a cada ano o público parisiense era tomado de um novo choque. Seus bailados se tornaram mais e mais vanguardistas, e é Nijinski o iniciador do balé moderno. Embora tenha brilhado somente até os 29 anos de idade (quando enlouqueceu), Nijinski, com seus saltos aéreos, foi não somente o mais célebre bailarino de todos os tempos, como um coreógrafo inovador. Seu "Prélude a l'après-midi d'un faune" (“O repouso do Fauno” - 1912), com música de Debussy, causou sensação, e muito mais ainda "A Sagração da Primavera", com partitura de Stravinski (1913). A partir dele, os bailarinos clássicos deixaram de seguir estritamente as regras da escola e passaram à estrada aberta da livre invenção coreográfica.
Na verdade, é esse o primeiro bailado moderno, usando bailarinos da mais refinada escola clássica. Nesse bailado foram usados os métodos da eurritmia de Jaques-Dalcroze, gestos angulosos e retorcidos e os pés voltados para frente e não para fora, como na escola acadêmica. Diaghilev montou, entre outros bailados, todos famosos ainda hoje, alguns mais conhecidos pelo nome original, outros pelo nome português: As Sílfides, Cleópatra, O Espectro da Rosa, O Festim, O Pássaro de Fogo, Danças Polovitsianas, Scheherazade, Giselle, Camaval, Petruchka, Dáfnis e Cloé, O Galo de Ouro, La Boutique Fantastique, Jeux, Parade, Pavillon d'Armide, A Lenda de José, O Chapéu de Três Bicos. Fez também a montagem de óperas.
Com a morte de Diaghilev (1929), sua companhia se desagregou malgrado os esforços de Sergey Grigoriev e Nijinski, René Blum, diretor artístico do teatro de Monte-Carlo, assumiu a direção de um grupo de remanescentes. Ao mesmo tempo, o coronel De Basil formava em Paris companhia rival. Em 1932, os dois grupos se uniram nos Ballets Russes de Monte Carlo. Aos membros do balé de Diaghilev juntaram-se alguns elementos novos, como Tamara Toumanova, Irina Baronova e Tatiana Riabochinska. Em 1933 a companhia fez uma tournée triunfal pelos EUA, mas em 1935 cindiu-se. Com o nome de Ballets Russes du Colonel de Basil, um dos ramos partiu para a Austrália e, depois, para as Américas, do Norte e do Sul, onde se deixou ficar durante a guerra, assumindo sucessivamente os nomes de Educational Ballet e Original Ballet Russe. Em 1947 fez uma temporada de despedida no Palais de Chaillot, em Paris. O ramo que ficara em Monte Carlo permaneceu sob a direção de René Blum até a invasão alemã (1940). Blum, judeu, foi preso em Paris e morreu em Auschwitz. Com os remanescentes da companhia, Marcel Sablon constituiu ainda na ocupação, os Nouveaux Ballets de Monte-Carlo, absorvidos (1944) pela Ballet International, do marquês de Cuevas, companhia particular sediada em New York. Surgiu, assim, o International Ballet of the Marquis of Cuevas, que fez inúmeras tournées internacionais e contribuiu para o repertório do gênero com várias obras, uma das quais pelo menos de valor perene: O Tristan Fou, de Salvador Dalí, coreografia de Massine.
Aos herdeiros de Diaghilev e a uma bailarina de gênio, Anna Pavlova, que, a partir de 1913, excursionou com companhia própria, deve-se a continuidade do balé na época.
Outros maîtres russos, radicados em Paris, tiveram também importante papel. Preobrajenska, Kchessinska, Egorova, Trefilova, Legat e Novikolf formavam grupos de jovens bailarinos. Novas obras nasceram então: Presséflos, Choreartium, Francesca da Rimini, Sinfonia fantástica (música de Berlioz) e outras. Uma das estrelas do Coronel de Basil, no setor da dança moderna, foi Nina Verchinina, que em fins da década de 1970 ainda lecionava no Brasil.