terça-feira, 21 de junho de 2011

American Ballet Theatre


American Ballet Theatre é reconhecido como um dos grandes companhias de dança do mundo. Poucas companhias de balé igual ABT pela sua combinação de tamanho, alcance e extensão. Reconhecida como um tesouro vivo nacional desde a sua fundação em 1940, ABT anualmente turnês nos Estados Unidos, realizando mais de 600.000 pessoas, e é a única grande instituição cultural a fazê-lo. Ele também fez mais de 15 turnês internacionais e 42 países como, talvez, a companhia de ballet mais representativas americano e foi patrocinado pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos em muitos desses compromissos.

Quando American Ballet Theatre foi lançado em 1939, o objetivo era desenvolver um repertório dos melhores balés do passado e para incentivar a criação de novas obras de talentosos jovens coreógrafos, onde quer que pode ser encontrado. Sob a direção de Lucia Chase e Oliver Smith 1940-1980, a Companhia mais do que cumpriu esse objectivo. O repertório, talvez sem paralelo na história do ballet, inclui todos os grandes ballets de longa-metragem do século XIX, como O Lago dos Cisnes, A Bela Adormecida e Giselle, os melhores trabalhos do início deste século, tais como Apollo , Les Sylphides, Jardin aux Lilas e Rodeo, e aclamado obras contemporâneas, tais como Ares, Push Comes to Shove e Duets. Na aquisição de tais repertório extraordinário, ABT encomendou obras de todos os grandes gênios coreográfica do século 20: George Balanchine, Antony Tudor, Jerome Robbins, Agnes de Mille e Twyla Tharp, entre outros.

Em 1980, Mikhail Baryshnikov se tornou diretor artístico do American Ballet Theatre, sucedendo Lucia Chase e Oliver Smith. Sob sua liderança, numerosos ballets clássicos foram encenados, remontou e remodelado, ea Companhia experimentou um fortalecimento e refinamento da tradição clássica. Em 1990, Jane Hermann e Oliver Smith conseguiu o Sr. Baryshnikov e imediatamente estabeleceu uma agenda que foi dedicada a manter as grandes tradições do passado, enquanto agressivamente um futuro vital e inovadora.

De acordo com o compromisso da Companhia de longa data para trazer o melhor da dança para o maior público internacional, ABT tem apreciado recentemente sucessos triunfante com compromissos em Tóquio, Londres, Paris, Madrid, Buenos Aires, Cidade do México, Palermo, Itália, e em Atenas e Salónica, Grécia.

No Outono de 2000, American Ballet Theatre fez a sua primeira visita à China, aparecendo em Xangai e Hong Kong. A Companhia também apareceu em Taipei e Cingapura, pela primeira vez. Ao longo dos seus 60 anos de história, a Companhia já apareceu em um total de 126 cidades em 42 países. ABT também tem aparecido em todos os 50 estados dos Estados Unidos.

Em Outubro de 1992, o ex-American Ballet Theatre Principal Dancer Kevin McKenzie foi nomeado Director Artístico. Mr. McKenzie, firme em sua visão da ABT como "americano", está comprometida em manter vasto repertório da Companhia, e para trazer a magia da dança-teatro para as grandes etapas do mundo.

Ballet Bolshoi



O Ballet Bolshoi é a Companhia do Grande Teatro Acadêmico para Ópera e Ballet de Moscou. Sua origem se deu em 1773 quando um grupo de bailarinos, meninos e meninas carentes, e outros cidadãos servos, foi formado através de aulas realizadas em um orfanato de Moscou, porém a capital da URSS ainda era Leningrado. A partir de 1776 esse grupo passou a integrar a companhia do Teatro Petrovski, um local construído para abriga-los. Porém a construção da época era muito frágil e não resistente a incêndios, motivo pelo qual em 1805 o prédio foi destruído e de 1805 a 1825 o Teatro Arbat, o novo Teatro Imperial, foi local de apresentações desta companhia, até que em 1824 foi construído um novo prédio, no mesmo local do antigo teatro incendiado, e onde fica a sede atual do Teatro Bolshoi, tombada pela Organização das Nações Unidas, como Patrimônio Arquitetônico e Cultural da Humanidade. Em 18 de janeiro de 1825, com sua arquitetura Clássica e suntuosa foi inaugurado com o nome de “Grande Teatro Petrovski”. Com o movimento nacionalista do balé russo abandona-se a herança do balé francês com sua mitologias e começa a se valorizar a literatura e os costumes russos na criação de novas composições coreográficas. Este movimento não pôde impedir a influências de coreógrafos como Petipa.


Até a Revolução Russa de 1917, a companhia de dança do Teatro Marriinski, que após esta revolução passou a se denominar Ballet Kirov, era a mais importante no cenário da dança russa acadêmica, porém o Ballet Bolshoi habitualmente recebia as grandes estrelas da dança, reproduzindo ainda os balés do consagrado Petipa, desta forma ganhando maior notoriedade pública.

No início do século XX, dirigido por A. Gorski (1878 a 1924), o Bolshoi buscava se libertar da constante presença de Petipa em seus repertórios, desejava uma nova identidade. Com a capital do país saindo de Leningrado e vindo para Moscou a companhia começa a receber maior incentivo do governo, podendo investir em seus talentos e pagar por aqueles formados pela Escola do Ballet Kirov, que neste século passa ter o mérito de formadora técnica e estilo impecável, enquanto que o Bolshoi fica famoso pela projeção de grandes estrelas, dando vitalidade ao balé russo. Naturalmente esta diferença de trabalho gerou uma rivalidade entre as duas companhias, porém ambas possuem seus méritos. Muitos dos artistas do Bolshoi são formados na escola do Kirov.

Hoje o Bolshoi possui um grande naipe de profissionais, como: bailarinos, mímicos, cantores e músicos adultos e infantis. E anualmente produz em média de quatro espetáculos por mês, entre balés e óperas.

No Brasil foi aberta uma Escola do Teatro Bolshoi em Joinville, Santa Catarina, com a proposta de formar artistas cidadãos, promovendo e difundindo a arte-educação. Esta escola pretende trabalhar nos mesmo ideais sociais que deu origem a Escola Coreográfica de Moscou, em 1773, proporcionando o desenvolvimento cultural às crianças da camada mais carente da nossa sociedade. A escola conta com a colaboração dos Amigos do Bolshoi permitindo que muitos alunos recebam bolsa de estudo, desta forma saindo do estado de opressão.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FARO, Antônio José, SAMPAIO, Luiz Paulo. Dicionário de Ballet e Dança. Rio de Janeiro: Zahar, 1989.
PORTINARI, Maribel. História da dança. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.

http://www.escolabolshoi.com.br/