sábado, 19 de setembro de 2009

Anna Pavlova





Anna Matveievna Pavlova foi uma bailarina russa, nascida em São Petersburgo, a 31 de janeiro (segundo o calendário juliano) ou a 12 de fevereiro (pelo calendário gregoriano) de 1881 e falecida na Haia, em 23 de janeiro de 1931. De talento e carisma excepcionais, fascinou o mundo da dança no fim do século XIX e na primeira metade do século XX. Seu extraordinário talento e suas interpretações extremamente pessoais deram um novo sentido ao balé clássico. Também era conhecida como Anna Pavlovna Pavlova.

Nascida de mãe solteira, no seio de uma família de camponeses pobres, não gostava de falar de seu pai, afirmando que ele morreu quando tinha dois anos de idade. Os historiadores afirmam que ele era um soldado judeu quando do seu nascimento e mais tarde um comerciante. Aos oito anos, como presente de aniversário, sua mãe a leva para assistir ao espetáculo de balé:"A Bela Adormecida" no teatro Mariinsky. Emocionou-se tanto, que decidiu a partir daquele dia se dedicar à dança.

Tentou então ingressar na Escola Imperial de Balé de São Petersburgo, mas foi rejeitada devido a sua tenra idade e baixa estatura. Em 1891, aos dez anos, conseguiu ingressar na academia. Desde cedo, revelou um grande talento para a dança clássica.

Anna Pavlova como Giselle, Ato I (ano 1900)

Em sua formação, teve aulas com os mais famosos professores da época: Pavel Gerdt, Christian Johansson, Ekaterina Vazem, Nikolai Legat.

Graduou-se em 1899 aos dezoito anos de idade. Em seguida, ingressou no corpo de balé do "Balé Imperial Russo" de São Petersburgo. Era o começo de sua carreira de sucesso. Seu palco nesta época era o teatro Mariinsky.

Carismática, caiu no gosto do Maestro Marius Ivanovich Petipa, galgando rapidamente posições de destaque entre as bailarinas: em 1902 era segunda solista; em 1905 "Première Danseuse" e finalmente em 1906 "Prima Ballerina".

No final do século XIX o ideal da bailarina era ter corpo compacto e musculoso, para poder atender aos requisitos de técnica e performance nas danças. Anna Pavlova mudou esta visão. Por sua figura feminina, graciosa e delicada e por seu modo personalíssimo de dançar (tinha um jeito especial de executar o "En Pointe", que na época causou polêmica, mas que com o passar do tempo tornou-se padrão), começou a ganhar destaque nos balés em que atuava e a arrebanhar fãs entusiastas. Para a legião de fãs ela era a Pavlovtzi.

Em 1908 estreou em Paris, no Théâtre du Châtelet, com o Ballets Russes de Serguei Diaghilev. De 1908 a 1911, apresentou-se com a companhia de Diaghilev, passando a dividir o seu tempo profissional entre as turnês e as apresentações no teatro Mariinsky.

Em 1913 larga o "Balé Imperial" e passa a se apresentar por sua própria conta, empresariada por Victor d'Andre.

Em 1914, no início da Primeira Guerra Mundial, ela deixou a Rússia definitivamente e se mudou para Londres, fixando residência na casa que adquirira em 1912, denominada "Ivy House".

Durante a guerra excursionou com frequência nos EUA e na América do Sul, tendo apresentado-se em 1918 no Teatro da Paz em Belém do Pará. Também esteve na Ásia, Oriente e África do Sul.

Dançou para reis, rainhas e imperadores de toda a europa. Sarah Bernhardt e Isadora Duncan eram suas admiradoras.

Na década de 20 apresenta-se no Teatro Municipal de São Paulo e no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

Em 1924, casa-se com Victor d'Andre, seu empresário.

No período de natal de 1930, Pavlova tira três semanas de descanso de uma turnê que realizava pela europa. Na volta ao trabalho, próximo de A Haia na Holanda, o trem em que estava foi obrigado a parar devido a um acidente ocorrido próximo à linha. Curiosa, desceu para ver o que havia acontecido vestindo roupas muito leves para o tempo que fazia (um fino casaco sobre uma camisola de seda) e caminhando pela neve. Dias mais tarde, é acometida de forte pneumonia. Após breve sofrimento, morre de pleuris no dia 23 de janeiro de 1931, no auge da fama e próximo de completar cinqüenta anos. Segundo testemunhas, suas últimas palavras após pedir para que lhe preparassem o seu traje de "A Morte do Cisne" foi: "Execute o último compasso bem suave".

A Bailarina

Após ser admitida no corpo de balé do "Balé Imperial Russo" de São Petersburgo, passa a galgar posições de destaque nos espetáculos do teatro Mariinsky muito rapidamente. Expressiva e carismática, conquistava grande legião de admiradores a cada espetáculo. Seu físico delicado e gracioso era bem apropriado para os papéis românticos dos balés, e isso foi percebido pelos coreógrafos. Seu primeiro sucesso e que passou a ser sua marca registrada, é o solo de "A Morte do Cisne", apresentada em 1905, no teatro Mariinsky, com música de Cammille Saint-Säens e coreografia de Mikhail Fokine . Também é sucesso em "Giselle" com música de Adolphe Adam e coreografia de Marius Petipa, apresentada em 1906 no mesmo teatro.

No dia 6 de janeiro de 1908, realiza o seu sonho de infância e dança no teatro Mariinsky, no papel de Princesa Aurora, o balé A Bela Adormecida pela primeira vez.

No Ballets Russes apresentou-se no teatro Chatelet, em Paris, em julho de 1909, tendo por parceiro o grande bailarino Vaslav Nijinsky no balé Les Sylphides. Também nesta temporada dança no balé Cleópatra, tendo como parceiro Mikhail Fokine.

Em fevereiro de 1910, apresenta-se no Metropolitan Opera House, em Nova Iorque, no balé Coppelia, tendo como parceiro Mikhail Mordkin. Era a primeira vez que se apresentava nos EUA.

Em 1911, apresentou-se pela última vez no Ballets Russes, desta vez em uma temporada em Londres. Mais uma vez teve como parceiro Vaslav Nijinky. Após esta temporada ela nunca mais dançaria com ele.

No dia 24 de fevereiro de 1913, ela apresentou-se pela última vez no teatro Mariinsky, no balé La Bayadere. 

A partir de 1913, rompeu seu vínculo com o Imperial Ballet de São Petersburgo, e passou a excursionar pelo mundo com companhia própria até a sua morte em 1931.

Em suas vindas ao Brasil, ela apresentou-se nestes grandes teatros: Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Teatro Municipal de São Paulo e Theatro da Paz (Belém, Pará).

O seu repertório era clássico, convencional, mas gostava de incluir números de danças étnicas. Os seus excertos e adaptações dos balés clássicos encantavam as platéias para quem se apresentava.

Anna Pavlova, por meio de suas turnês ao redor do mundo, e também por sua figura carismática e singular, tornou o balé popular por onde passava, sendo responsável por inúmeras novas bailarinas; moças que após a verem dançar se decidiam a também fazê-lo.

Durante sua carreira, Anna Pavlova viajou cerca de quinhentas mil milhas, dançando em 3.650 espetáculos e participando de mais de dois mil ensaios. 

Frases

"Deus dá o talento, mas é o trabalho que transforma o talento em gênio."


"Embora alguém possa falhar em encontrar a felicidade na vida teatral, ninguém desiste depois de já ter uma vez provado de seus frutos."


"O sucesso depende em grande parte de iniciativa pessoal e esforço, e não pode ser adquirido exceto à força de trabalho."


"Toque o último compasso bem suave." - (suas últimas palavras)

Rudolf Nureyev


Rudolf Nureyev nasceu na Rússia Soviética, se transformando num dos mais celebres bailarinos do século 20,o primeiro superstar homem do mundo da dança desde Vaslav Nijinsky.Nureyev espantava o público com giros e saltos espetáculares, mas seu temperamento apaixonado e sentimental que o fez um fenômeno. Nureyev, era descendente de Tatar, estudou a dança e sua técnica com o Ballet Ufa. Ele era um estudante incrível na Escola de Ballet de Leningrado de 1955 a 1958, mudando depois do corpo de baile e se formando diretamente com solos no Kirov Ballet. Três anos mais tarde, em 17 de Junho de 1961, quando estava em turnê com o Kirov em Paris, ele quebrou a barreira da segurança soviética e pediu asilo de oficiais no aeroporto de Le Bourget. Nos meses seguintes ele se apresentou em Paris, New York, Londres e Chicago, mas seu auge foi atingido em 1962 quando ele fez par com a aclamada bailarina Margot Fonteyn do British Royal Ballet. O magnífico virtuosismo de Nureyev se mostrou um contraponto à elegancia natural de Fonteyn, e logo sua parceria rejuvenesceu a carreira da moça e estabeleceu a dele. Fora sua ligação ao Royal Ballet como um permante artista convidado' por vinte anos, Nureyev não era afiliado com a compania de dança. Ele trabalhou como artista convidado por todo o mundo, tanto como bailarino e depois como coreógrafo. Nos anos 70 ele se envolveu com o drama. Apareceu na tevê e em filmes, ele também fez tour nos EUA como o Rei de Sião, numa relembrança do clássico musical da Broadway 'O Rei e Eu'. Mesmo se tornando um cidadão austríaco em 1982, ele passou grande parte de sua via em Paris, onde ele era o diretor e principal coreógrafo do Paris Opera Ballet. Em 1989 ele dançou na União Soviética pela primeira vez desde que a abandonara. Nureyev fez sua última aparição pública em outubro de 1992, como diretor na estréia parisiense de uma nova produção de La Bayadère.
Nureyev morreu em 1993, em Paris, França e foi considerado o melhor bailarino do mundo.

Sylvie Guillem




Sylvie Guillem nasceu em Paris no ano de 1965, França. Sua mãe era instrutora de ginástica rítmica, o que inspirou muito a filha a fazer dança. Em 1976, com 11 anos de idade,Sylvie deixou a ginástica para fazer ballet na Ópera de Paris. Depois de somente 5 anos de aulas, ela foi convidada a ingressar na companhia da Ópera de Paris. Com apenas 16 anos!!! No ano de 1989, Sylvie ingressou no Royal ballet e lá dançou muitos papéis principais de vários ballets. Também é muito dito que Sylvie é uma das bailarinas mais bem pagas do mundo.
Em 1984 rudolf Nureiev, na época diretor da Ópera, nomeou étoile(estrela).Guillem é uma bailarina músicalissima e dotada de uma espantosa facilidade técnica.Não se restringe ao balé clássico: vários coreógrafos contemporâneos criaram obras para ela.

O governo francês mandou fazer uma estátua de tamanho real da Sylvie para ser colocada em exposição na Ópera de Paris.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Os movimentos e as direções do corpo





Direções a percorrer

As direções a percorrer são aquelas por onde nosso corpo pode se locomover de um lugar para o outro durante a aula ou na hora em que estamos executando uma coreografia.
São elas:

• En avant: para frente

• En arrière: para trás

• De côtè: de lado

• En diagonale: na diagonal



En face:
Quando o quadril e os ombros do bailarino
são colocados totalmente de frente para a
platéia ou para o espelho, independentemente
de que direção estejam as pernas, cabeça ou braços.


Épaulement:
Ombreamento,um termo usado para indicar um
movimento do dorso da cintura para cima, levando
um ombro para frente e o outro para trás com a
cabeça virada para olhar por cima do ombro da
frente.
Para evitar a monotonia e dar um toque artístico
Nos movimentos foram introduzidas as posições
em épaulement.


Croisé devant:
Cruzado na frente: um lado do corpo se
desvia da posição frontal, com a perna
mais próxima do público cruzada na frente
da outra. Podendo ser à terre ou en l’air.


Croisé derrière:
Cruzado atrás: acontece o mesmo em relação ao corpo
que o croisé devant só que com a perna em movimento
mais longe do público e aberta em 4ª posição atrás.
Também podendo ser à terre ou en l’air.


Effacé devant:
Apagado na frente: é o inverso do croisé com
a perna mais distante do público colocada na
frente da outra sem está cruzada.
Também podendo ser à terre ou en l’air.


Effacé derrière:
Apagado atrás: o mesmo que o effacé devant, só
que feito com a perna de trás mais próxima do
público. Também podendo ser à terre ou en l’air.


Écarté devant:
Separado: é quando o corpo está na posição
do épaulement e a direção da perna é a la seconde
e devant porque aponta para frente, nesse caso a
cabeça fica voltada para o braço lenvantado


Écarté derrière:
Separado: é quando o corpo está na posição
do épaulement e a direção da perna é a la seconde
e derrière porque aponta para trás, nesse caso a
cabeça fica voltada para o braço que se encontra
na 2ª posição.

Pés de bailarina





Para entendermos as posições básicas dos pés é preciso voltar no tempo e rever um dos períodos mais criativos da história da dança, quando foram feitas grandes modificações em sua estrutura técnica e artística.
No século XVII, o centro de expansão do ballet mudou-se da Itália para a França e foi no reinado de Luis XIV, que deve o seu epíteto Rei Sol ao “Ballet de la Nuit” no qual em 1653, com apenas 15 anos, interpretou o papel de Rei Sol, que grandes mudanças fizeram, impondo novas características técnicas.
Lulli, um dos bailarinos e músicos italianos trazidos para França quando Catarina de Médices deixou a Itália para desposar o Duque de Orleans, tornou-se diretor da Academia Real de Música e Dança, conseguindo em 1973 que os ballets fossem apresentados no Palais Royal. Sendo encenado em palco elevado, com os espectadores sentados todos do mesmo lado. Bem diferente dos espaços cênicos anteriores que tinham forma de arena, viu-se a necessidade dos bailarinos estarem de frente para o público, mesmo quando se deslocavam de um lado para o outro do palco, pois as rígidas regras de etiqueta da época impediam que eles dessem as costas ou mesmo ficassem de lado para nobre platéia.
E assim surgiu o en dehors, pois a solução foi à rotação externa dos quadris, com os joelhos e a ponta dos pés sempre virada fora, denominada en dehors em francês.
As posições dos pés


As cinco posições básicas dos pés:

• 1ª posição (premieré)

Os pés virados para fora e os calcanhares juntos. Sendo possível separá-los apenas por 2 ou 3 cm. caso as panturrilhas do bailarino o impeçam de fechar totalmente a 1º posição. Formando uma linha de 180° graus quando o bailarino já tiver total controle de seu em dehors.
Cuidar para não deixar que os pés caírem para frente.

• 2ª posição (seconde ou 2nd position)

A segunda posição tem o tamanho de um “dégagé a la seconde” não sendo necessário aumentar a distância para facilitar o encaixe do quadril.
O aumento da distância entre um pé e o outro na 2° posição, prejudica no trabalho muscular realizado durante o “plié”, no qual é feita uma contração excêntrica nos adutores e um alongamento no tendão calcâneo (tendão de Aquiles).

• 3ª posição (troísiéme ou 3nd position)

É a primeira posição cruzada dos pés. Um pé diante do outro, onde o calcanhar deve está colocado de encontro ao meio do outro pé.

• 4ª posição (quatriéme ou 4nd position)

Partindo da 1ª ou da 5ª posição levando a perna em um “dégagé devant ou derriére” descendo o calcanhar teremos a 4ª posição.
Partindo da 1ª denominamos uma 4ª aberta mais conhecida como “quatriéme ouvert” já da 5ª posição teremos uma 4ª cruzada, também chamada de “quatriéme crosé”.

• 5ª posição (cinquiéme ou 5nd position)

Um pé está totalmente colocado à frente do outro, sendo a posição mais fechada, mas não se deve deixar apoiar o calcanhar nos dedos do outro pé.

Como distribuir corretamente o peso do nosso corpo em nossos pés


Em todas as posições quando o pé de um bailarino toca o chão, deve-se suportar o peso do seu corpo na forma de um triângulo: um ponto no dedo grande, um ponto no dedo mínimo e o outro no calcanhar, mantendo os dedos sempre alongados mesmo quando estiverem em meia ponta.


Posição dos pés em apoio:

• Pied plat ou pied a terre: pés no chão
• Pied sur le demi pointe: pés na meia ponta
• Pied sur le pointe: pés na ponta


ps: existem outras posições que antecedem a passagem até o demi pointe e o sur le pointe, mas é comum citarmos em aula o termo direto ao movimento e explicar como ele deve ser feito durante o exercício.


Obs: As posições dos pés são as mesmas em todos os métodos de ballet existentes e foram criadas por Pierre Beauchamp, no final do século XVII.




O Quebra Nozes



Clássico Repertório


No começo de 1891, o lendário compositor Pyotir Ilyich Tchaikovsky recebeu a tarefa do Diretório Imperial de Teatro de São Petersburgo para compor uma ópera de um ato acoplado com um ballet para uma apresentação durante a temporada. Aceitando a opinião de Tchaikovsky que deixar de lado a ópera, o Diretório escolheu a adaptação do francês Alexandre Dumas para a história de E.T.A. Hoffman 'O Quebra-Nozes e o Rei dos Ratos' para adaptar ao ballet.

Tchaikovsky não ficou satisfeito com o tema proposto porque ele achou que o texto não daria para uma apresentação teatral e não o cenário da história não se encaixaria muito bem num ballet. Tanto a ópera quanto o ballet foram apresentados em 18 de Dezembro de 1892. O ballet, conduzido por RIccardo Drigo, não foi muito bem recebido. Historiadores da dança atribuíram isso à história do 'Quebra-Nozes' que era diferente das histórias românticas geralmente apresentadas.

A coreografia de 'O Quebra-Nozes' começou com o redundante Marius Petipa. O balanço do trabalho foi feito por seu assistente Leon Ivanov, quando Petipa ficou doente. De acordo com fatos históricos, quando o ballet foi finalmente produzido, Petipa recusou de ter seu nome ligado ao ballet, sentindo que sua participação na coreografia foi insuficiente para que seu nome fosse publicamente anunciado. Os historiadores, entretanto, reconheceram sua contribuição, e a coreografia original é geralmente creditada à ambos coreógrafos.

Foi primeiro apresentado pelo 'Western Europe' do Sadler's Wells Ballet no Sadler's Wells Theatre, em Londres, 30 de Janeiro de 34. A produção foi posta no palco por Nicholas Sergeyev depois da versão origina de Petipa e Ivanov. O primeiro 'Quebra-Nozes' completo americano foi feito pelo 'San Francisco Ballet 'em 1944 com a coreografia de William Christensen.

Mesmo em constante mudança depois de mais de 50 anos de história, um dos mais marcantes 'Quebra-Nozes' foi realizado em 1954 no New York City Ballet, com coreografia de George Balanchine.Este Ballet foi apresentado por Rudolf Nureyev, Royal Swedish Ballet (1967) e England's Royal Ballet (1968) e Mikhail Baryshnikov, American Ballet Theatre (1976). Com tantas produções deste ballet, ele se tornou um dos mais lembrados no repertório clássico de natal. no teatro, no balé ou no gelo.

A história se passa na Europa Oriental, durante o século XIX. Um médico e prefeito da cidade, Jans Stahlbaum se maravilha ao realizar um Natal para sua família e amigos. Seus dois filos, Clara e Fritz, esperam ansiosos por seus convidados. A neve traz uma atmosfera festiva enquanto os convidados chegam. Atrasado, como sempre, chega Herr Drosselmeyer, padrinho de Clara, que chega com grande festa. Ele enterte todos os espectadores com seus bonecos dançantes.

Todas as crianças recebem presentes. Com um pouco de inveja, Clara pergunta a Drosselmeyer por seu presente. Ele brinca com ela e depois a oferece um presente bem diferente, um quebra-nozes. Encantada, Clara logo se fascina pelo brinquedo. Seu irmão rouba seu presente e o quebra, deixando Clara desapontada. Drosselmeyer conserta o pobre quebra-nozes, mas Clara ainda está desapontada. Mas o padrinho promete que tudo ficará bem.

A noite chega e os convidados começam a deixar a casa. Clara vai para a cama, mas ela acorda de repente no meio da noite e vê que seu querido Quebra-Nozes tomar vida. Ó não! Surgem ratos malvados de todos os lados! Eles estão sendo comandados pelo Rei dos Ratos, que corajosamente é derrotado pelo querba-nozes. De lá eles são transportados para uma terra de magia, numa embarcação especial. Lá o Quebra-Nozes se transforma num encantador Príncipe.

Eles atravessam uma terra encantada onde encontram os dançantes flocos de neve. Avisada pelos anjinhos, a Fada Açucarada fica sabendo que o príncipe e sua acompanhante chegam, e assim convoca todo o povo de seu Reino dos Doces. Ao chegar, o príncipe conta suas aventuras como quebra-nozes, e em seguida os dois são deliciados com as mais gostosas guloseimas, com todos os personagens do reino dos doces dançando para eles.

Ao final, Clara acorda e percebe que tudo foi um sonho. E que sonho maravilhoso!!!! :-)

Gisele





Clássico Repertório


Ballet romântico em dois atos
Libreto: Vernoy de Saint-Georges,Théophile Gautier e jean Coralli
Coreografia: Jules Perrot e Jean Coralli
Cenário: Pierre Ciceri
Música: Adolphe Adam
Figurinos: Paul Lormier

Estréia mundial em 28 de julho de 1841 no Théâtre de L'Academie Royale de Musique, em Paris.
Carlota Grisi interpretou Gisele; Lucien Petipa, o Conde Albrecht; Adèle Dumilâtre, Myrtha a Rainha das Willis; Jean Corali, Hilarion.

Libreto:

Gisele é uma jovem camponesa que vive nos campos da alsácia, frança. a moça se apaixona pelo Conde Albrecht,acreditando ser ele um lenhador chamado Loys. Albrecht, por sua vez, também encanrado com a bela Gisele, mantém a farsa e esconde sua verdadeira identidade e seu noivado com a princesa Bathilde.
Hilarion, um amigo de infância pretendente ao amor de Gisele,tenta desmascara Albrecht, mas a moça prefere acreditar no amor e na sinceridade do falso Loys, sem se convencer das suspeitas de hilarion, nem escutar os apelos de sua mãe Bertha.
A chegada de uma grande comitiva de caçadores, chefiada pelo duque dde Courland e sua filha Bathilde, noiva de Albrecht, permite ao apaixonado Hilarion finalmente provar que estava certo. O camponês encontra, numa cabana abandonada, uma espada com o brasão de nobreza de Albrecht e a apresenta a Gisele. A jovem , que acaba de ser coroada a Rainha da Vindima de sua aldeia, ainda reluta em aceitar a realidade do fato, mas Bathilde dá o golpe misericordia, confirmando a Gisele seu noivado com Albrecht. O choque é tanto que Gisele vai a loucura e a morte.
No inicio do 2º ato, Hilarion está de vigilia na tumba de Gisele,quando soa a meia noite. Esta é a hora que as Willis se materializam. são allmas de jovens que foram enganadas por seus noivos, no amor, e morreram antes do casamento. Elas se vimgam fazendo dançar até a morte os homens que encontram na floresta. Myrtha a Rainha das willis, aparece e chama o seu séquito para iniciar Gisele em seus ritos. Hilarion é perseguido por seu exécito de almas brancas, até a morte. Quando Albrecht aparece, carregando lirios para o túmulo, Gisele surge para ele. As Willis a encontrando outro mortal , voltam-se para o Conde, Myrtha o condena a dançar até a morte. Gisele, no entanto consegue poupar a vida de seu amado com a proteção da cruz de seu túmulo, amparando-o na dança até a aurora, hora em que o poder de materialização das Willis desaparece.
By L.B