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Dia 13 de julho aniversário desse grande mestre da dança brasileira.
Querido Eric q essa luz que brilhou nos palcos durante tantos anos continue brilhando em nossas vidas para sempre. Uma estrela como vc nunca se apaga feliz 81 anos de mt talento .
Fecidades, Luiza Bandeira e mundo da dança.
Em breve uma super matéria com o Eric Valdo. bjus luiza
Entrevista com a Bailarina Eliana Caminada,Bailarina, coreógrafa e maîtresse-de-ballet, registrada pelo Ministério do Trabalho / http://www.elianacaminada.net
"Meu amor está alicerçado na convicção de que o ballet não é apenas uma arte universal e atemporal; ele é também uma técnica secular, que ainda não foi - e creio que nunca será - superada como instrumento para conferir ao corpo plasticidade, expressividade e autonomia.
A dança, pensada e aplicada como atividade subordinada a essa técnica baseada na razão e na imaginação criadora, é capaz de transformar a opção pelo palco numa realização corporal, espiritual e psicológica de prazer. Mais do que isso, o ballet, é uma dança profundamente reveladora do interior do artista, traiçoeira, até, quando nos julgamos senhores do que transmitimos. O ballet é a dança da honestidade, do longo e seguro caminho que envolve uma erudição quase purificatória.”
Eliana Caminada
Entrevista:
LB: Eliana com que idade sua história começou com o Ballet, e quando você percebeu que queria viver de dança, se tornar uma bailarina profissional?
EC: Comecei a estudar ballet – ballet mesmo, não baby-class ou pré-ballet – aos 5 anos de idade, com Sandra Dieken, até hoje uma espécie de mãe e professora. Atualmente, já não se indica o ensino da técnica de ballet clássico para crianças tão pequenas.
Desde os 3 anos, quando assisti Coppélia, com o Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, tendo Tamara Capeller no papel principal, eu quis estudar ballet. Mais: eu quis ser bailarina clássica.
Foi um encantamento definitivo, nunca pensei em ser outra coisa. Parece lenda, mas é a mais antiga recordação que tenho da minha infância, o que vale dizer que não me lembro da vida sem ballet. Aquele tutu, a bailarina na ponta, a música, a orquestra, a história do ballet, o prédio magnífico do Theatro Municipal, o rito que precede o espetáculo, tudo isso exerceu sobre mim, para sempre, um fascínio indescritível.
LB: Houve alguma influência familiar para que você se tornasse bailarina ou foi simplesmente sonho de criança?
Minha trajetória jamais foi solitária.
LB: Você se formou na Escola Estadual de Danças Maria Olenewa. Quantos anos levou para se formar e quais foram os melhores e piores momentos na escola de danças?
EC: Eu me formei na EEDMO em muito pouco tempo. Entrei para o 2º ano médio, tirei grau 10.0 no exame final e pulei para o 1º ano técnico. Quando estava nesse ano do curso técnico o Corpo de Baile abriu concurso. Eu ia fazer 16 anos, mas prestei o concurso e fui aprovada em 2º lugar. Fui, então, liberada da Escola para cursar apenas as matérias complementares. No ano seguinte, 2º técnico, era estágio no Corpo de Baile. Formei-me nesse mesmo ano, dançando a 1ª variação de Paquita de Petipa/Balanchine. No ano seguinte eu prestei novo concurso para o Theatro e, dessa vez, fui aprovada na primeira colocação e tornei-me efetivamente bailarina do Theatro Municipal.
LB: Sabemos que você se formou em outras escolas, conte um pouco para nós de como foi esse período de formação e quais foram essas escolas.
EC:Estudei particularmente com Dina Nova, Nina Verchinina e Tatiana Leskova, que foi minha professora para sempre. Quando me casei com Eric Valdo ele também orientou minha carreira e me ensinou muito do que sei e do que consegui fazer no mundo da dança. Mas costumo dizer que completei minha formação como bailarina do Theatro Municipal. Um teatro com o perfil do Municipal enriquece qualquer biografia, completa qualquer formação. Lá dentro você vai ouvir, dançar, cruzar, olhar, um mundo, o mundo da arte cênica. É muito mais do que dançar ballet.
LB: Mestres foram muitos e significativos, mas nessa longa carreira tem sempre alguém que nos deixa recordações e ensinamentos que levamos para o resto da vida. Quem foram eles?
EC: Sinto profunda gratidão e carinho por William Dollar, um grande mestre e grande coreógrafo, e por Jorge Garcia, o diretor que, de fato, gostou de mim como bailarina. Gostaria de citar, também, Consuelo Rios, minha primeira professora na Academia Tatiana Leskova, e Renée Wells, que me orientou no ano que passei na Escola de Danças.
LB: Parceiros de Palco é assim que encontramos em uma das belas páginas do seu site:
E o contra-regra dá o último sinal.
As luzes da platéia vão se amortecendo
E a orquestra ataca o acorde inicial.
No camarim, nem sempre há euforia
Artista de mim mesma, não posso fracassar.
Releio os bilhetes que pregados no espelho
Me pedem que jamais eu deixe de 'dançar'..."
HERMÍNIO Belo de Carvalho
LB:Quem foram eles e o que significaram para sua vida e carreira?
EC: Ah, eu amei meus companheiros de palco. Ficava, sempre, sinceramente encantada de vê-los, aplaudi-los da coxia, torcer por eles, dividir com eles expectativas, sonhos, sucessos, eventuais fracassos. Muito marcaram minha vida. Poderia mencionar Fernando Bujones e Gregory Ismailov, com quem dancei Coppélia na íntegra, e Eric Wenes, com quem dancei Flower Festival in Genzano, mas certamente, muito mais importantes em minha vida foram: Aldo Lotufo, nossa maior referência da dança masculina no Brasil, com que tive a honra de dançar no encerramento de sua carreira; Othon da Rocha Neto, um ser querido, grande intérprete, uma vocação para a dança; Fernando Mendes, um talento excepcional; Jair Moraes, querido primeiro-bailarino, mais que isso, sinônimo do Balé Guairá; Marcelo Misailidis, um sopro de juventude e talento nos últimos anos de minha carreira;Antonio Bento, meu maior e mais querido amigo, entre outros.
LB: Ballets de repertório, muita gente não sabe o que é e não entende quando falamos deles. Conte sobre os ballets que dançou, os mais importantes, e como também é professora de história da dança explique para nossos leitores o que seria um ballet de repertório.
EC: Dancei muita coisa bela, mas guardo especial carinho por Coppélia, Les Sylphides e Giselle. A par desses clássicos de repertório, considero-me premiada por ter podido interpretar Romeu e Julieta de Maryla Gremo, uma grande e desconhecida coreógrafa do Theatro Municipal. Também não poderia deixar de mencionar as obras de Dollar, Magnificat de Oscar Araiz, os ballets que Eric criou para mim e clássicos como o pas hungrois de Raymonda. Pode-se considerar como ballet de repertório àquelas obras que adquiriram a condição de patrimônios da humanidade. Para isso, costuma-se considerar há quanto tempo a obra é encenada e por que companhias e bailarinos foi dançada. Um ballet criado há mais de 5 décadas, dançado no mundo inteiro, por grandes companhias profissionais e grandes bailarinos é, por certo, um ballet do repertório universal. Existem obras que só são encenadas em determinado país, são repertório local, não adquiriram caráter de universalidade.
LB: Theatro Municipal RJ, uma grande história de amor entre você e esse lugar. O que o Theatro Municipal representou e representa na sua vida como bailarina?
EC: Não saberia separar minha vida totalmente do Theatro, até porque me casei com bailarino da casa, fiquei noiva na porta dos fundos do Theatro, ali realizei alguns de meus sonhos, recebi minhas primeiras flores e críticas como bailarina profissional, aprendi a maior parte do que hoje se constitui a minha bagagem artística.
LB: Companheiros na vida e dança. Fale um pouco desses tantos amigos que contribuíram para sua vida na dança se tornasse mais feliz.
EC: Não dá, são muitos. Especialmente, e tenho medo de estar esquecendo amigos queridos, Karin Scholleterbeck, Norma Pinna, João Wlamir,
LB: Eliana por Eliana, quem realmente é essa mulher bailarina maravilhosa que tantos já ouviram falar?
EC: Sou uma mulher que viveu intensamente, que não abriu mão de nada. Que se casou com um homem maravilhoso, meu companheiro há 43 anos, com quem tenho um filho, Roberto, que nos dará, agora, dois netinhos. Uma mulher que jamais colocou em dúvida sua escolha profissional, que mais do que talento ou atributos físicos tinha e tem vocação para a dança. Uma mulher que teve em seus pais e em sua família seu grande ponto de equilíbrio.
Mas, sobretudo, uma mulher casada com a dança. Foi através do ballet que me fiz adulta, esposa, mãe, profissional, professora, cidadã.
LB: Para aqueles que estão começando, em sua opinião que caminho seguir para se tornar um bailarino (a) e o que não deve se fazer numa carreira como essa?
EC: Aos que estão começando eu diria que precisam perceber se realmente são vocacionados. Decidido isto, coloquem-se à disposição da dança, com humildade. Não tentem se impor à dança, mas que permitam que a dança aponte o deseja de cada um de vocês. Que tentem entender se o seu lugar para melhor amar a dança é estar dentro ou fora dela, no palco ou na platéia. E que estudem, estudem, estudem. Leiam, leiam, leiam. Bailarinos têm fama de bonitos e nada pensantes. Precisamos mudar essa idéia, porque vivemos num mundo dominado pelo discurso acadêmico. E que estudem a história de sua profissão, que não se permitam não saber, não conhecer os grandes fatos da história, os grandes nomes, as grandes obras. Que saibam como chegamos até aqui.
O que não se deve fazer? Encarar a dança como uma ginástica, uma mera superação de marcas atléticas. Ballet é arte, é sensibilidade, é poesia, não é pernas na cabeça, quantidade de giros, virtuosismo gratuito, fogos de artifício. Olhem para Cecília Kerche. Ali estão os atributos físicos à serviço da qualidade da arte de dançar.
LB: Eliana homenageia....
EC: Os bailarinos brasileiros.
LB: Uma mensagem especial aos amantes da dança no mundo.
EC: O ballet é uma arte viva da criação, talvez a maior criação do homem. O ballet não morrerá jamais e, se existir paraíso, haverá ballet nele.
Eliana Caminada
Reconhecida como uma das principais figuras no desenvolvimento da dança moderna no Brasil,Nina Verchinina (1910-1995) foi uma referência para bailarinos e criadores nas décadas de 1960 e 1970. As propostas que apresentou para a construção de um corpo - formas, seqüências e possibilidades de deslocamento no espaço - marcaram fortemente a dança aqui produzida.
Iniciantes ou Intermediárias:
Barra
Pliés- valsa e adágio
Battements tendu- 2/4 ou polca
Battements jeté- 2/4
Rond de jambe à terre- valsa lenta
Retirés- marcha
Adagio- adagio ou valsa
Grand battements- marcha
Centro
Port de bras- adagio simples
Battement tendus- 2/4 ou 4/4
Pas de Bourré ( exercicios similares)- mazurka ou polka 2/4
Saltos Pequenos- allegros 2/4 ou 6/8
Grandes saltos- valsa
Diagonais
Deboulés, Piqués e outros- galope
pontas- 6/8
Avançadas
Barra
Pliés- valsas lentas
Battement tendu (lento)- valsa lenta
Battement tendu (mais rápido)- 4/4
Battement jeté- 2/4 normal
Battement jeté em 1ª - 6/8
Fondus- valsa lenta ou tango
Rond de jambe à terre- valsa lenta
Frappés- 2/4 ou mazurka ou estudos
Rond jambe en l'air - valsa rápida
Adagio- adagio
Petits battements- 2/4
Grands battements- marcha ou valsa rápida
Pied la barre- valsa lenta ou adagio
Centro
Port de bras- adagio- 6/8 , 2/4, 4/4 , 3/4
Battements tendus- 2/4 ou valsa mais rápida
Pirouettes- valsa
Pequenos saltos- 6/8 - polka - 2/4 - alegro
Grandes saltos- valsas brilhantes
O sapateado
Profissionais de sapateado americano realizam periodicamente workshops e shows internacionais, levando a arte do sapateado para diversos países: além da Irlanda e Estados Unidos, países como França, Austrália, Alemanha, Espanha, Israel e Brasil possuem grupos, coreógrafos e estúdios de sapateado de expressão. O Brasil, em particular, recebe anualmente diversos profissionais americanos como forma de intercâmbio entre os grandes mestres da tap dance e os diversos núcleos de sapateado existentes por todo o território nacional.
Um pouco da história:
Quando o primeiro navio negreiro aportou nos Estados Unidos trouxe em seus porões não só o homem-escravo mas toda a herança da Àfrica, seus rituais, suas danças religiosas e sobretudo os inatos ritmus de raça. A lei de 1740, que proibiu o bater de tambores, o soar de cornetas e semelhantes, acelerou o processo de adaptação do negro à sociedade americana. Suas danças continuaram. Além do spirituaks, eles dançavam ao som do banjo, de palmas e de seus próprios passos, que proporciavam um acompanhamento natural ao se arrastarem no chão e ao baterem as pontas e os calacnhares.
O sapateado surgiu assim ao arrastar e bater dos pés .
Lista de coreógrafos famosos:
(foto- Marius petipa)
Albertina Rasch – Áustria / Estados Unidos
Bob Fosse – Estados Unidos
Bronislava Nijinska – Rússia
Busby Berkeley – Estados Unidos
Carlinhos de Jesus – Brasil
Deborah Colker – Brasil
Friedrich Albert Zorn – Alemanha
Felipe Mendes – Brasil
George Balanchine – Rússia / Estados Unidos
Herbert Ross – Estados Unidos
Jaime Arôxa – Brasil
João Hydalgo – Portugal
Klauss Vianna – Brasil
Karla Costa – Brasil
Lennie Dale – Estados Unidos / Brasil
Lourdes Bastos – Brasil
Madalena Victorino – Portugal
Márcia Haydée – Brasil
Maria Duschenes – Hungria / Brasil
Marilena Ansaldi – Brasil
Marius Petipa – França / Rússia
Martha Graham – Estados Unidos
Maurice Béjart – França
Merce Cunningham – Estados Unidos
Michel Fokine – Rússia
Olga Roriz – Portugal
Pina Bauch – Alemanha
Renée Gumiel – França / Brasil
Rodrigo Pederneiras – Brasil
Roland Petit – França
Rudolf Laban – Hungria
Tatiana Leskova – Rússia / Brasil
Teresa Ranieri – Itália
Vaslav Nijinsky – Rússia
Victor Navarro Capell – Espanha
William Forsythe – Estados Unidos
A dança é uma das três principais artes cênicas da Antiguidade, ao lado do teatro e da música. Caracteriza-se pelo uso do corpo seguindo movimentos previamente estabelecidos (coreografia) ou improvisados (dança livre). Na maior parte dos casos, a dança, com passos cadenciados é acompanhada ao som e compasso de música e envolve a expressão de sentimentos potenciados por ela.
Atualmente, a dança se manifesta nas ruas em eventos como "Dança em Trânsito", sob a forma de vídeo, no chamado "vídeodança", e em qualquer outro ambiente em que for contextualizado o propósito artístico.
História da dança
A história da dança cênica representa uma mudança de significação dos propósitos artísticos através do tempo.
Com o Balé Clássico, as narrativas e ambientes ilusórios é que guiavam a cena. Com as transformações sociais da época moderna, começou-se a questionar certos virtuosismos presentes no balé e começaram a aparecer diferentes movimentos de Dança Moderna. É importante notar que nesse momento, o contexto social inferia muito nas realizações artísticas, fazendo com que então a Dança Moderna Americana acabasse por se tornar bem diferente da Dança Moderna Européia, mesmo que tendo alguns elementos em comum.
A dança contemporânea como nova manifestação artística, sofrendo influências tanto de todos os movimentos passados, como das novas possibilidades tecnológicas (vídeo, instalações). Foi essa também muito influenciada pelas novas condições sociais - individualismo crescente, urbanização, propagação e importâncias da mídia, fazendo surgir novas propostas de arte, provocando também fusões com outras áreas artísticas como o teatro por exemplo.
Dança e educação
Rodrigo Amorim(2000) considera a educação como evolução e transformação do indivíduo, considerando a dança como um contínuo da Educação Física, expressão da corporeidade e considerando o movimento um meio para se visualizar a corporeidade dos nossos alunos, a dança na escola deve proporcionar oportunidades para que o aluno possa desenvolver todos os seus domínios do comportamento humano e, através de diversificações e complexidades, o professor possa contribuir para a formação de estruturas corporais mais complexas. O educador físico se utiliza da dança mas no aspecto biológico que é sua área de atuação.
É preciso deixar claro que professor de educação física não é professor de dança. Apesar deste profissional se utilizar da dança como instrumento, em academias de ginástica para obter condicionamento físico e melhorar a qualidade de vida por exemplo. Os cursos de Educação Física não formam ou qualificam profissionais de dança, seja o artista bailarino, dançarino ou coreógrafo, muito menos professor destas atividades artisticas.
É preciso que os profissionais de educação física tenham este respeito ético, pois não são artistas muito menos professores de qualquer atividade artística inclusive de dança.
O ensino da dança nas escolas brasileiras deve ser abordado dentro do conteúdo Artes, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (fonte www.mec.gov.br) constitui componente curricular obrigatório, contemplando para o ensino fundamental Artes Visuais, Dança, Música e Teatro, e, para o ensino médio, além destas linguagens já citadas, há a inclusão das Artes Audiovisuais.
A abordagem da dança dentro do contexto da educação física é complementar e deve auxiliar no preparo físico para que os profissionais de artes possam atuar.
A dança é uma área de conhecimento autônoma, até mesmo dentro das Artes, e é preciso ser respeitada e reconhecida como tal. A formação para professores e artistas de dança é adquirida nos cursos superiores de dança (bacharelados e licenciaturas) e a profissão é regulamentada pela Lei 6.533/78 a Lei do Artista.
Classificação e gêneros
Várias classificações das danças podem ser feitas, levando-se em conta diferentes critérios.
Quanto ao modo de dançar:
dança solo (ex.: coreografia de solista no balé, sapateado);
dança em dupla (ex.: tango, salsa, valsa, forró etc)
dança em grupo (ex.: danças de roda, sapateado).
Quanto a origem:
dança folclórica (ex.: catira, carimbó, reisado etc);
dança histórica (ex.: sarabanda, bourré, gavota etc);
dança cerimonial (ex.: danças rituais indianas);
dança étnica (ex.: danças tradicionais de países ou regiões).
Quanto a finalidade:
dança erótica (ex.: can can, striptease, pole dancing);
dança cênica ou performática (ex.: balé, dança do ventre, sapateado);
dança social (ex.: dança de salão, axé);
dança religiosa/dança profética (ex.: dança sufi).
lista de danças:
Acadêmica
Baião
Balé
Bharathanatyam
Bolero
Break
Bugio
Caboclinho
Calango
Cana-Verde
Capoeira
Carimbó
Catira
Cavalo-marinho
Cha-cha-cha
Chamamé
Chotiça
Chula
Ciranda
Coco
Corridinho
Dança contemporânea
Dança Eletrônica
Dança da enxada
Dança das fitas
Dança de roda
Dança de rua
Dança de São Gonçalo
Dança do dragão
Dança-do-lelê
Dança do leão
Dança do ventre
Dança profética
Electro
Fandango
Flamenco
Forró
Frevo
Funk
Habanera
Hip hop
Hopak
Jazz
Jerk
Jongo
Kizomba
Krump
Kuduro
Lambada
Lundu
Malhão
Maracatu
Marcha gaúcha
Mambo
Makulele
Maxixe
Melbourne Shuffle
Merengue
Moçambique
Pagode
Pasodoble
Polca
Pousade
Quickstep
Rancheira
Rebolation
Reggae
Rock and Roll
Rumba
Saias
Salsa
Samba
Samba de gafieira
Soltinho
Sapateado
Siriquité
Soca
Tango
Valsa
Vira
Verde-gaio
Xaxado
Xote
Zouk
Fernando Bujones (Miami, 9 de março de 1955 — Miami, 10 de novembro de 2005) foi um bailarino estadunidense.
Em 2009 o livro Fernando Bujones: An Autobiography e o documentário The Extraordinary Journey of Fernando Bujones foram lançados. O livro escrito por Bujones até a sua repentina morte conta a trajetória de sua vida e carreira. A crítica especializada da revista Dance Europe descreveu o livro como uma "excelente leitura" e "a história de Bujones lê-se como um roteiro de filme sobre o tema do sonho Americano!"
Site oficial do bailarino: http://www.fernandobujones.com
Site oficial do Orlando Ballet:http://www.orlandoballet.org
Download
Li Cunxin nasceu em 26 de janeiro de 1961 perto de Qingdao na província de Shandong.
No Ocidente
Li Cunxin fora um dos dois alunos indicados para um treinamento intensivo de 6 meses nos Estados Unidos dentro da Houston Ballet Academy, onde conquistou a admiração dos ocidentais. Maravilhou-se com toda aquela riqueza, tornando a volta aos EUA seu objetivo. Encantou-se com a liberdade de expressão do povo e tentou entender por que razão Mao e a Gangue dos Quatro contavam tantas mentiras sobre a vida no Ocidente. Foi-lhe dito que a pobreza mais cruel e extrema era vivida pela população e que sua vida na China era excelente em comparação. A partir deste momento, percebera que fora enganado pela propaganda e toda a liberdade e riqueza prometidos na China eram falsos. Casou-se com Elizabeth e tornou-se cidadão americano, desertando a China. Foi, então, perseguido pelas autoridades chinesas e proibido de voltar à sua terra natal e também de comunicar-se com seus professores, amigos e familiares. Muitos anos após se divorciar de Elizabeth, casou-se com Mary, sua partner de dança. Dedicou-se com ainda mais afinco ao balé e participou de torneios internacionais, conquistando a fama em todo o mundo.
Pré-História
A dança foi uma das primeiras formas de expressão artística e pessoal. Pinturas de dançarinos foram encontradas em paredes de cavernas na África e no sul da Europa na pré-história. Estas pinturas podem ter mais de 20 mil anos. As cerimônias religiosas que combinavam dança, música e dramatizações, provavelmente desempenharam um papel importante na vida do homem pré-histórico. Estas cerimônias devem ter sido realizadas para reverenciar os deuses e pedir-lhes mais sucesso nas caçadas e lutas. As danças também podiam realizar-se por outras razões: como nascimento, curar um enfermo ou lamentar uma morte.
Os sociólogos acreditam que a dança exerceu um papel importante na caça e em muitas outras atividades da vida pré-histórica. Os cientistas estudam as danças de várias culturas porque as formas de dança de um povo podem revelar muita coisa sobre seu modo de vida.
Idade Antiga
Tanto as danças sagradas como as profanas existiam na Antigüidade, principalmente nas regiões junto ao mar do Mediterrâneo e no Oriente Médio. As pinturas, esculturas e escritos do antigo Egito fornecem informações sobre os primórdios da dança egípcia. Este povo dedicava-se principalmente à agricultura, por isso suas festas religiosas mais importantes se concentravam em danças para homenagear Osíris, o deus da vegetação. A dança também servia como entretenimento. Os escravos, por exemplo, dançavam para divertir as famílias ricas e seus convidados.
Os gregos antigos consideravam a dança essencial para a educação, para o culto e para o teatro. O filósofo grego Platão aconselhava que todos os cidadãos gregos aprendessem a dançar para desenvolver o autocontrole e o desembaraço na arte da guerra. Danças com armas faziam parte da educação dos jovens de Atenas e Esparta. Danças sociais eram realizadas em ocasiões festivas.
As danças religiosas desempenharam importante papel no nascimento do teatro grego. No século IV a.C., peças de teatro chamadas tragédias tiveram origem numa cerimônia de hinos e danças em homenagem a Dionísio, o deus do vinho. A emélia, uma dança cheia de dignidade executada nas tragédias, compreendia uma série de gestos conhecidos. Um bailarino experiente podia relatar todo o enredo da peça através desses gestos. As peças humorísticas chamadas sátiras, e as comédias gregas, incluíam músicas alegres.
Quando os romanos conquistaram a Grécia, em
Muitas tribos da América do Norte dançavam para pedir chuvas e uma boa colheita. Várias danças religiosas ainda são realizadas atualmente.
Na Austrália, algumas tribos de aborígenes seguem o antigo costume de imitar os gestos da caça durante uma dança religiosa realizada antes da caçada. Em alguns vilarejos ingleses, as crianças dançam em torno de um mastro com fitas numa festa para celebrar a chegada da primavera, no dia 1 de maio. Esse costume vem das antigas danças religiosas dos romanos, que dominavam a Inglaterra do ano 43 d.C. até princípios do século V. No dia 1 de maio os romanos cultuavam Flora, a deusa romana da primavera, dançando em torno de um mastro enfeitado com flores.
Idade Média
Durante a Idade Média, aproximadamente do século V até o século XIV, o cristianismo tornou-se a força mais influente na Europa. Foram proibidas as danças teatrais, por representantes da Igreja, pois algumas delas apresentavam movimentos muito sensuais. Mas os dançarinos ambulantes continuaram a se apresentar nas feiras e aldeias mantendo a dança teatral viva. Em torno do século XIV, as associações de artesãos promoviam a representação de elaboradas peças religiosas, nas quais a dança era uma das partes mais populares.
Quando ocorreu a peste negra, uma epidemia que causou a morte de um quarto da população, o povo cantava e dançava freneticamente nos cemitérios; eles acreditavam que essas encenações afastavam os demônios e impediam que os mortos saíssem dos túmulos e espalhassem a doença. Isto ocorreu no século XIV.
Durante toda a Idade Média, os europeus continuaram a festejar casamentos, feriados e outras ocasiões festivas com danças folclóricas, como a dança da corrente, que começou com os camponeses e foi adotada pela nobreza, numa forma mais requintada, sendo chamada de carola. No final da Idade Média a dança tornou-se parte de todos os acontecimentos festivos.
Renascimento
A Renascença, que começou na Itália em torno de 1300 e espalhou-se por quase toda a Europa, por volta de 1600, foi um período de grande desenvolvimento cultural. Na Itália, os nobres contratavam mestres de dança profissionais para criar espetáculos de corte que incluíam danças chamadas balli ou balletti. Compositores importantes compunham a música e artistas de grande talento, inclusive Leonardo da Vinci, criavam as roupas e efeitos especiais, para os membros da corte poderem oferecer espetáculos uns aos outros.
Catarina de Médicis, membro da família que governava Florença, na Itália, tornou-se rainha da França em 1547,e levou para a corte francesa a dança e os espetáculos italianos. Para um casamento real em 1581, Catarina contratou um grupo de artistas italianos para ir a Paris e criar o magnífico Balé Cômico da Rainha, que pode ser considerado a primeira forma de balé. Ela foi muito imitada em toda a Europa.
Além de produzir espetáculos, os mestres de dança ensinavam danças sociais à nobreza, como por exemplo a saltitante galharda, a solene pavana e a alegre volta. A dança tinha também um significado filosófico durante a Renascença: muitas pessoas acreditavam que a harmonia de movimentos da dança refletia a harmonia no governo, na natureza e no universo.
O Rei Luís XIV da França, que viveu de
Em seu reinado, o balé veio a ter seus próprios intérpretes profissionais e a seguir um sistema formal de movimentos. Aos poucos, os bailarinos foram se transferindo da corte para ao teatro. O teatro tinha um arco de proscênio, que emoldurava o palco e os separava do público.
Romantismo
O Romantismo foi um movimento artístico que deu grande importância à individualidade e à liberdade de expressão pessoal. Até então, a maioria dos balés girava em torno dos deuses e deusas, mas com o Romantismo passaram a tratar de pessoas comuns. Muitos enredos de balés do século XIX tinham como personagens seres imaginários, como fadas e silfides.
No século XIX, grande parte das danças sociais que se popularizaram na Europa e na América começou com o povo. Outra vez , a nobreza em vez de lançar moda imitava os camponeses que dançavam valsas e polcas.
Idade Moderna
A dança, desde 1900, vem apresentando uma grande variedade de estilos e muitas formas experimentais, que começaram com a dança moderna, baseada na liberdade de movimentos e expressão. Atualmente, os estilos de balé incluem elementos de jazz, dança moderna e rock. A dança teatral obteve o seu maior sucesso comercial nos filmes e comédias musicais.
Grande número de novas danças populares surgiram e desapareceram no século XX. Em torno de 1900, surgiu o cadewalk, com seus passos altivos e pomposos. Alguns anos mais tarde, surgiu o tango, depois o charleston (1920), nas décadas de 1930 e 1940 dançava-se o jitterbug e o swing. Surgiu então o rock'n roll em meados de 1950 e com o seu surgimento, os estilos de dança popular tornaram-se mais desenvoltos. Nas décadas de 1960 e 1970, os negros criaram o twist, o hustle e muitas outras danças que os brancos adotaram com entusiasmo. Nestes últimos tipos de dança, os pares dançam juntos e obedecem a uma seqüência marcada de passos. A dança é uma forma de arte que cresce a cada dia, sempre e em todo lugar estão surgindo novas danças, novos ritmos e novas combinações de passos.
A dança contemporânea é tudo aquilo que se faz hoje dentro dessa arte, não importa o estilo, procedência, objetivos nem a forma. Para ser contemporâneo não é preciso buscar novos caminhos. São contemporâneos tanto os coreógrafos que usam a técnica de Balanchine ou Béjart, como os que se inspiram
A dança caminha ao lado da humanidade e de seus progressos, há uma grande riqueza à disposição do público, desde as grandes obras românticas até o modernismo, passando pelas danças folclóricas e as religiosas. Não é mais uma arte de elite mas se transformou num meio de diversão de todas as classes, já que é apresentada além do teatro, em televisão, cinemas e praças.
TIPOS DE DANÇA
BALÉ CLÁSSICO
Como outras formas de dança, o balé pode ter um enredo, expressar os sentimentos ou só refletir a música; entretanto, neste tipo de dança é muito exigida a técnica e a perícia do bailarino. Os bailarinos parecem ignorar a lei da gravidade, quando flutuam pelo espaço em saltos longos e lentos. Usando simplesmente o corpo, os bailarinos conseguem expressar as mais variadas emoções e formam belas e harmoniosas expressões artisticas. A técnica do balé é chamada clássica, porque salienta essa pureza e harmonia de expressão.
Como a técnica do balé foi criada na França, até hoje são usadas em todo mundo palavras francesas para designar passos e posições do balé.
Os bailados são encenados e apresentados por companhias de balé, quando ela decide encenar um determinado bailado, seu diretor artístico procura criar um trabalho harmonioso,combinando todos os elementos do balé: dança, música,cenário e guarda-roupa, todos baseados no enredo ou espírito do balé. Ë formada uma equipe : coreógrafo ( aquele que cria os movimentos e passos dos bailados e os ensina aos bailarinos ),compositor, cenógrafo e figurinista.
GRANDES COMPANHIAS DE DANÇA
A alma fala através do corpo. Bailarinos, ginastas, lutadores buscam a perfeição na execução de movimentos com o corpo. Confira como essas personalidades expressam suas emoções através da arte, do esporte ou até mesmo no lazer.
BOLSHOI BALLET
Companhia de balé russa, sediada em Moscou e formada em 1776, famosa por um estilo de dança atlético e vigoroso. O balé de Bolshoi começou como uma escola de dança em 1773. No início do século XX, a companhia introduziu um realismo dramático nos balés clássicos. Em 1930 foi a vez de entrarem danças folclóricas em seu repertório. O Bolshoi sempre é aclamado pelo seu magistral conjunto, uniformidade de movimentos e realismo em cenários e figurinos. As produções mais aclamadas incluem versões modernas como, "Spartacus", e também clássicos como "Lago dos Cisnes" e "Giselle".
ROYAL BALLET
Companhia nacional de balé inglesa, fundada em 1931 por Ninette de Valois como o Vic-Wells Ballet. A companhia tornou-se mais tarde conhecida por Saddler's Wells Ballet antes de lhe ser concedido o nome atual por privilégio real em 1956. É reconhecido por suas produções dramáticas, por um disciplinado corpo de baile e brilhantes apresentações de seus artistas principais. Sua primeira bailarina foi Alicia Markova e, além dela, se encontram entre os mais notáveis Margot Fonteyn e Rudolf Nureyev.
LORD OF THE DANCE
Companhia irlandesa de dança fundada em 1996 pelo magnífico coreógrafo Michael Flatley. Sua performance artística denota um misto de dança e música tradicional, o novo e o antigo, ambos em harmonia, hipnotizando e enfeitiçando o público. As coreografias dotadas de precisão e complexidade são apresentadas por bailarinos talentosos e geniais. Lord of the Dance traz para o cenário internacional a magia da dança irlandesa e deixa também uma marca especial na história dos musicais, o som eletrizante do sapateado.
KIROV BALLET
Companhia russa de balé, da cidade de São Petersburgo, sucedeu o Balé Imperial Russo e herdou seu estilo elegante de dança. Sob a direção de Marius Petipa, a companhia estreou os balés de Tchaikovsky, "Bela Adormecida" e "Lago dos Cisnes". Ela entrou em declínio depois da Revolução Russa de 1917, mas a grande professora e mestra de balé Vaganova ajudou a preservar as tradições, treinando os principais bailarinos. Durante a guerra fria, a companhia experimentou tantas dificuldades que três de seus mais notáveis bailarinos, Natalia Makarova, Rudolph Nureyev e Mikhail Baryshnikov, fugiram para o Ocidente e ganharam reputação internacional. Desde a queda da União Soviética, a companhia tem produzido ao lado de seu repertório tradicional, balés de Balanchine e outros coreógrafos modernos.
BALLETS RUSSES
Esta famosa companhia de balé foi criada em 1909 por Sergei Diaghilev