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sábado, 26 de setembro de 2009

O corsário


Bailado em três atos e cinco cenas.

Música de Adolpho Adam.

Coreografia de Mazillier

Libreto de H.V. de Saint-Georges e Mazillier.


Estréia no Théatre Imperial de 1Ópera em Paris, em 23 de janeiro de 1856.


O Corsário. O texto é baseado no poema do mesmo nome de autoria de lord Byron,
embora as semelhança sejam poucas.
Há uma versão de Jules Perrot, que estreou no Teatro Bolshoi de São Petersburgo em 24 de janeiro de 1858.
Personagens do bailado: Conrado, o corsário; Seid, paxá da ilha de Cós; Isaac Lanqueden, dono de um bazar em Adrianopla; Birbando, lugar-tenente de Conrado; o chefe dos eunucos do harém do Paxá Seid; Medora; jovem grega; Zulméia sultana favorita de Seid; Gulnara, escrava do paxá.

Primeiro Ato- Primeira Cena- Uma praça de Adrianopla. No centro, o mercado de escravos.
Muita animação na praça. Contratado e seus piratas também estão ali. Medora, de um balcão, joga uma flor para Conrado, que lhe dirige um ardente olhar. Isaac Laqueden é tutor de Medora e um mercador de escravos.
Os dois se dirigem ao bazar. Entra o séquito do Paxá Seid, que deseja aumentar seu harém.
Descobre Medora, quer comprá-la. A princípio, o judeu recusa, mas depois concorda. Os homens de Conrado
cercam o judeu e Seid, enquanto Conrado foge com Medora. Depois, os piratas carregam as escravas.

Segunda Cena- Um subterrâneo com tesouros.
Conrado apresenta a Medora os seus tesouros e lhe diz que tudo será dela em troca de seu amor. Logo depois, Birbante e os outros piratas entram trazendo Isaac. Dança das escravas. Medora pede o Conrado que liberte as escravas, mas os piratas querem repartir-las entre si. Conrado submete birbante a seus pés. As escravas são libertadas. Conrado e Medora se retiram. Disposto a vingar-se, Birbante trama um plano com judeu. Prepara um poderoso narcótico, que será dado a Conrado por uma jovem. Quando o pirata toma a bebida, logo cai adormecido.
Os piratas se ponderam das escravas, e Medora é levada por Isaac. Contudo, antes de partir,
Medora deixa um bilhete na mão de Conrado.

Segundo Ato- Palácio do paxá na ilha de Cós. Salão de Banhos das mulheres do soberano.
As mulheres estão entregues a seus banhos e enfeites. O paxá ainda está muito aborrecido com o que lhe aconteceu no bazar. Gulnara o provoca, e o soberano ordena que dê em umas bastonadas. Entra o judeu com Medora,
coberta com um véu. Quando o paxá a vê, fica realmente radiante. Medora pede justiça, mas o paxá ordena que seja pago o preço ao judeu. Medora toma de um punhal e põe Isaac em fuga. É anunciada a chegada de uma leva de peregrinos a Meca, chefiados por um velho que pede hospitalidade ao paxá, que concede. Quando o paxá ordena que Medora seja levada para seu quarto, o velho tira seu disfarce, aparecendo Conrado. O corsário toca sua corneta,
e todos os peregrinos se transformam em piratas armados. Gulnara, perseguida por Birbante, pede proteção a Conrado. Medora lhe conta que foi ele quem a entregou ao judeu. Quando Conrado vai matá-lo, Medora intercede, e Birbante aproveita para fugir. O paxá volta com reforços prende Conrado, condenado-o à morte.

Terceiro Ato- Aposentado do paxá.
O Paxá Seid diz a Medora que aceite casar-se com ele que a vida de Conrado será poupada. Como a jovem recusa,
o paxá faz um sinal e entra o corsário a caminho do suplício. Medora, então, concorda. O paxá os deixa a sós.
Conrado não aceita as condições, mas entra Gulmara que diz que tem um plano, e que confiem nela.
Ao voltar o paxá, os dois dizem que estão de acordo com a proposta. O soberano, satisfeito manda preparar uma grande festa de casamento. A noiva entra coberta com um grande véu. Percebe-se que se trata de Gulnara.
Concluída a cerimônia, o paxá coloca um anel no dedo da jovem. Nos aposentos do paxá, quando o véu é retirado, surge Medora, que dança para ele. Medora consegue pegar as pistolas e o punhal do soberano e o amara.
Ao bater meia-noite, entra Conrado por uma janela e leva Medora com ele. Seid consegue se libertar e toca o gongo.
Todos acorrem, mas é tarde. O casal de enamorados já fugiu para o navio do corsário.
Gulnara mostra o anel provando que sua esposa.

Segunda Cena- a bordo de um navio.
Conrado e Medora estão abraçados na ponte do navio e preparam-se para comemorar sua fuga, quando
desencadeia-se uma tempestade. Um raio atinge o barco, que se parte, e naufraga.
O epílogo nos mostra Conrado e Medora, agarrados a destroços, dando a uma praia.
Os dois se ajoelharam e oram por ser terem livrado do desastre.

Coppélia


Coreografia: Arthur Saint-Léon

Música: Léo Delibes

Estréia Mundial: 1870, em Paris.

Na casa do Dr. Coppélius, em uma vila da Cracóvia, aparece uma nova moça, que chama a atenção de Franz, um belo jovem da vila. Mal sabe ele que Coppélia, a moça que não lhe dá atenção, é apenas uma boneca, e Swanilda, sua noiva, já sabe que ele está galanteando a moça-boneca. Durante uma festa da vila, Dr. Coppélius perde a chave de sua casa, que é encontrada por Swanilda. Ela não perde tempo e, junto com suas amigas, entra na casa do misterioso velho, onde encontram muitos bonecos e invenções. Para a surpresa de todos, descobrem que Coppélia é apenas uma boneca, tão perfeita que parece humana. Mas o Dr. Coppélius entra em casa e as garotas se escondem, sendo que Swanilda veste as roupas da boneca, fingindo ser ela. Nesse momento, Franz está do lado de fora da casa, tentando entrar no quarto de Coppélia com uma escada, pela janela. Logo, o velho descobre a presença do rapaz e resolve embriagá-lo com vinho para, através de bruxaria, passar sua alma à boneca, dando vida à sua mais perfeita criação. Swanilda percebe toda a trama, e como está vestida de Coppélia, começa a dançar por toda a casa, fazendo uma enorme bagunça e desesperando o pobre Dr. Coppélius, que pensa ter perdido o controle sobre suas invenções. Quando finalmente consegue despertar Franz, que dormia embriagado, Swanilda mostra a ele toda a verdade, e os dois fogem felizes, dançando. Dr. Coppélius percebe que foi enganado e fica desolado, abraçado pateticamente à sua boneca. Na festa de casamento de Swanilda e Franz, diante de tanta felicidade, o velho é perdoado, e ganha de presente o dote de Swanilda para reconstruir tudo que ela havia destruído com sua bagunça.

Depois da repetição de seres etéreos nas criações românticas, o povo francês de 1870 esperava por algo novo. É assim que nasce Coppélia, ou A moça dos Olhos de Esmalte, um balé cheio de novidades para a época, mas que não perdia o ar do Romantismo. Uma curiosidade é que, seguindo-se as tendências de tornar a dança uma ocupação das mulheres, o Franz da estréia era interpretado por uma mulher, vestida de homem. Outro fato interessante em Coppélia é que as danças que estavam na moda no século XIX foram introduzidas no balé, como as Mazurcas, as Czardas e a valsa. Aliás, a valsa de Coppélia foi muito conhecida e difundida no Brasil, na era do rádio. Conta-se que na década de 1940, a Rádio Nacional tocava a valsa todos os dias, antes da novela das 20h, no horário mais nobre da época!

Fonte:Livro Histórias de Ballet -Luisa Lagôas

Carmen


O Bailado estreou em Moscou em 1970.

Segue a ópera famosíssima, de mesma nome, de autoria de Georges Bizet,
que teve sua estréia no Ópera-Comique, em Paris, em 3 de março de 1875.


A ópera é um dos mais estrondoso sucessos musicais de todos os tempos, embora tivesse fracassado na estréia.

A história da cigana e seu destino terrível já foi apresentada de todas as maneiras possíveis, e em todas as artes.
A atualidade de Carmen é o fator preponderante para este êxito estrondoso. Nos dez primeiros anos, Carmen foi representada mil vezes, um recorde invejável. Bizet adaptou a novela de Prosper Mérimée. O ballet adaptado pelo compositor soviético Ridion Chedrin, que fez o trabalho para sua mulher, a primeira bailarina do Bolshoid de Moscou,
Maia Plistskaya, uma das mais célebres bailarinas do mundo. Chedrin utilizou as magníficas melodias, com uma orquestração excepcional, utilizando principalmente cordas e muita percussão.

O prelúdio da ópera começa com o vigoroso ritmo refletindo a festiva atmosfera da tourada do último ato.
Então, soa o vibrante refrão da famosíssima canção do Toreador. Esta é seguida pelo sombrio motivo do destino.
Justamente aí há um crescimento orquestral que é seguido por um coro explosivo.
Os personagens do Ballet são os mesmo da ópera, destacando-se Carmen, Toureador e Don José.
O bailado, que dura 45 minutos, em contraposição às duas horas e meia da ópera, apresenta as seguintes partes: Introdução; Dança; Primeiro Intermezzo; Rendição da Guarda; Entrada de Carmen e Habanera; Cena; Segundo Intermezzo; Bolero; Toureador; Toureador e Carmen; Adágio; adivinhação do Destino; e Final.

La Bayadere



Bailado em quatro atos e sete cenas

Música: Ludwing Minkus

Libreto: Khudenov

Coreografia de Marius Petipa.

Estréia no Teatro Marinsky de São Petersburgo, a 4 de fevereiro de 1877.

Personagens: Rajá Dugmanta; Gamsatti, sua filha; Solor, um guerreiro; Nikia, a bailadeira;
sacerdote brâmano; Magdaveya, faquir; Aiya, escrava; servidor do templo; bailarino indiano.

A ação transcorre a Índia.

O primeiro ato nos apresenta um templo hindu.
Solor, contente por ter sido bem sucedido numa caçada, manda um servo levar ao rajá um tigre por ele morto.
O jovem guerreiro permanece no templo, pois espera ver sua amada Nikia. Quando ele sai um sacerdote brâmane
entra com bailadeira, e tenta confessar-lhe seu amor, mas é rejeitado. Irado, jura vingar-se.
O faquir Magda Veyga avisa Nikia que Solor está à sua espera. O guerreiro pede a Nikia que parta em sua
companhia. A bailadeira concorda, mas pede a Solor um juramento de fidelidade diante do fogo sagrado.
O sacerdote brâmane observa a cena.

Segundo ato mostra o palácio do rajá.
Este se encontra muito satisfeito com o presente de Solor e oferece-lhe a mão da filha. O guerreiro, temendo
recusar esta grande honra, e também enamorado da beleza de Gamsatti, aceita, esquecendo o voto sagrado
feito a Nikia. Segue-se a Festa do Fogo para celebrar o noivado. Entre as dançarinas estão Aiya,
confidente de Gamsatti, e Nikia. O sacerdote brâmane conta ao rajá o que ouviu entre Solor e Nikia.
Gamsatti ouve está conversa e apressa-se a contar Nikia. Esta se recusa a acreditar, mas a filha do rajá instante
para que desista de Solor. A bailadeira ataca Gamsatti com um punhal, mas é detida por um servo
Aiya acalma a filha do rajá e se oferece para livrá-la de Nikia.

O terceiro ato é o casamento de Solor com Gamsatti.
O rajá ordena que Nikia dance com as outras bailadeiras. Durante a dança, Aiya oferece a Nikia uma cesta onde
está escondida uma serpente venenosa, que morde Nikia. O faquir mata a cobra, e brâmane se oferece para
salvar a bailadeira, desde que ela lhe pertença. Nikia recusa e continua dançando até morrer.


O quarto ato é o reino das sombras.
Solor está desolado pela morte de Nikia. O faquir procura distraí-lo com uns encanadores de serpentes.
Solor adormece e sonha que visita, com Nikia, uma terra desconhecida. Surgem os espíritos das bailadeiras
mortas. Afinal Solor encontra Nikia e jura que nunca mais abandonará. Este ato coloca no palco 32 bailarinas.

Atualmente, o bailado é levado com cinco cenas. Na versão original, o final era diferente.
Solor após visitar o reino das Sombras, casa-se com Gamsatti. Mas a profecia da bailadeira realiza.
Ecoa um terrível trovão, o palácio cai em ruínas, e todos morrem esmagados.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

O Quebra Nozes



Clássico Repertório


No começo de 1891, o lendário compositor Pyotir Ilyich Tchaikovsky recebeu a tarefa do Diretório Imperial de Teatro de São Petersburgo para compor uma ópera de um ato acoplado com um ballet para uma apresentação durante a temporada. Aceitando a opinião de Tchaikovsky que deixar de lado a ópera, o Diretório escolheu a adaptação do francês Alexandre Dumas para a história de E.T.A. Hoffman 'O Quebra-Nozes e o Rei dos Ratos' para adaptar ao ballet.

Tchaikovsky não ficou satisfeito com o tema proposto porque ele achou que o texto não daria para uma apresentação teatral e não o cenário da história não se encaixaria muito bem num ballet. Tanto a ópera quanto o ballet foram apresentados em 18 de Dezembro de 1892. O ballet, conduzido por RIccardo Drigo, não foi muito bem recebido. Historiadores da dança atribuíram isso à história do 'Quebra-Nozes' que era diferente das histórias românticas geralmente apresentadas.

A coreografia de 'O Quebra-Nozes' começou com o redundante Marius Petipa. O balanço do trabalho foi feito por seu assistente Leon Ivanov, quando Petipa ficou doente. De acordo com fatos históricos, quando o ballet foi finalmente produzido, Petipa recusou de ter seu nome ligado ao ballet, sentindo que sua participação na coreografia foi insuficiente para que seu nome fosse publicamente anunciado. Os historiadores, entretanto, reconheceram sua contribuição, e a coreografia original é geralmente creditada à ambos coreógrafos.

Foi primeiro apresentado pelo 'Western Europe' do Sadler's Wells Ballet no Sadler's Wells Theatre, em Londres, 30 de Janeiro de 34. A produção foi posta no palco por Nicholas Sergeyev depois da versão origina de Petipa e Ivanov. O primeiro 'Quebra-Nozes' completo americano foi feito pelo 'San Francisco Ballet 'em 1944 com a coreografia de William Christensen.

Mesmo em constante mudança depois de mais de 50 anos de história, um dos mais marcantes 'Quebra-Nozes' foi realizado em 1954 no New York City Ballet, com coreografia de George Balanchine.Este Ballet foi apresentado por Rudolf Nureyev, Royal Swedish Ballet (1967) e England's Royal Ballet (1968) e Mikhail Baryshnikov, American Ballet Theatre (1976). Com tantas produções deste ballet, ele se tornou um dos mais lembrados no repertório clássico de natal. no teatro, no balé ou no gelo.

A história se passa na Europa Oriental, durante o século XIX. Um médico e prefeito da cidade, Jans Stahlbaum se maravilha ao realizar um Natal para sua família e amigos. Seus dois filos, Clara e Fritz, esperam ansiosos por seus convidados. A neve traz uma atmosfera festiva enquanto os convidados chegam. Atrasado, como sempre, chega Herr Drosselmeyer, padrinho de Clara, que chega com grande festa. Ele enterte todos os espectadores com seus bonecos dançantes.

Todas as crianças recebem presentes. Com um pouco de inveja, Clara pergunta a Drosselmeyer por seu presente. Ele brinca com ela e depois a oferece um presente bem diferente, um quebra-nozes. Encantada, Clara logo se fascina pelo brinquedo. Seu irmão rouba seu presente e o quebra, deixando Clara desapontada. Drosselmeyer conserta o pobre quebra-nozes, mas Clara ainda está desapontada. Mas o padrinho promete que tudo ficará bem.

A noite chega e os convidados começam a deixar a casa. Clara vai para a cama, mas ela acorda de repente no meio da noite e vê que seu querido Quebra-Nozes tomar vida. Ó não! Surgem ratos malvados de todos os lados! Eles estão sendo comandados pelo Rei dos Ratos, que corajosamente é derrotado pelo querba-nozes. De lá eles são transportados para uma terra de magia, numa embarcação especial. Lá o Quebra-Nozes se transforma num encantador Príncipe.

Eles atravessam uma terra encantada onde encontram os dançantes flocos de neve. Avisada pelos anjinhos, a Fada Açucarada fica sabendo que o príncipe e sua acompanhante chegam, e assim convoca todo o povo de seu Reino dos Doces. Ao chegar, o príncipe conta suas aventuras como quebra-nozes, e em seguida os dois são deliciados com as mais gostosas guloseimas, com todos os personagens do reino dos doces dançando para eles.

Ao final, Clara acorda e percebe que tudo foi um sonho. E que sonho maravilhoso!!!! :-)

Gisele





Clássico Repertório


Ballet romântico em dois atos
Libreto: Vernoy de Saint-Georges,Théophile Gautier e jean Coralli
Coreografia: Jules Perrot e Jean Coralli
Cenário: Pierre Ciceri
Música: Adolphe Adam
Figurinos: Paul Lormier

Estréia mundial em 28 de julho de 1841 no Théâtre de L'Academie Royale de Musique, em Paris.
Carlota Grisi interpretou Gisele; Lucien Petipa, o Conde Albrecht; Adèle Dumilâtre, Myrtha a Rainha das Willis; Jean Corali, Hilarion.

Libreto:

Gisele é uma jovem camponesa que vive nos campos da alsácia, frança. a moça se apaixona pelo Conde Albrecht,acreditando ser ele um lenhador chamado Loys. Albrecht, por sua vez, também encanrado com a bela Gisele, mantém a farsa e esconde sua verdadeira identidade e seu noivado com a princesa Bathilde.
Hilarion, um amigo de infância pretendente ao amor de Gisele,tenta desmascara Albrecht, mas a moça prefere acreditar no amor e na sinceridade do falso Loys, sem se convencer das suspeitas de hilarion, nem escutar os apelos de sua mãe Bertha.
A chegada de uma grande comitiva de caçadores, chefiada pelo duque dde Courland e sua filha Bathilde, noiva de Albrecht, permite ao apaixonado Hilarion finalmente provar que estava certo. O camponês encontra, numa cabana abandonada, uma espada com o brasão de nobreza de Albrecht e a apresenta a Gisele. A jovem , que acaba de ser coroada a Rainha da Vindima de sua aldeia, ainda reluta em aceitar a realidade do fato, mas Bathilde dá o golpe misericordia, confirmando a Gisele seu noivado com Albrecht. O choque é tanto que Gisele vai a loucura e a morte.
No inicio do 2º ato, Hilarion está de vigilia na tumba de Gisele,quando soa a meia noite. Esta é a hora que as Willis se materializam. são allmas de jovens que foram enganadas por seus noivos, no amor, e morreram antes do casamento. Elas se vimgam fazendo dançar até a morte os homens que encontram na floresta. Myrtha a Rainha das willis, aparece e chama o seu séquito para iniciar Gisele em seus ritos. Hilarion é perseguido por seu exécito de almas brancas, até a morte. Quando Albrecht aparece, carregando lirios para o túmulo, Gisele surge para ele. As Willis a encontrando outro mortal , voltam-se para o Conde, Myrtha o condena a dançar até a morte. Gisele, no entanto consegue poupar a vida de seu amado com a proteção da cruz de seu túmulo, amparando-o na dança até a aurora, hora em que o poder de materialização das Willis desaparece.
By L.B

domingo, 1 de março de 2009

The Sleeping Beauty ( A Bela Adormecida )

  

Clássico Repertório


• Ballet de Repertório: The Sleeping Beauty ( A Bela Adormecida )
• Variação Feminina: Aurora (2º do aniversário)
 
Ballet em três atos, cinco cenas e prólogo.
Libreto: Marius Petipa e Ivan Vseveolojsky, basedo em conto de Charles Perrault.
Coreografia: Marius Petipa
Cenário: Levot, Botcharov, Anereiev, Ivanov e Shinshkov, sob a supervisão de Ivan Vsevolojsky.
Música: Peter Ilych Tchaikovsky.
Figurinos: Ivan Vsevolojsky.

Estréia mundial 15 de janeiro 1890 no Teatro Masrynsky de São Petesburgo, Rússia, Carlota Brianza interpretou a princesa Aurora; Paul Gerdt, o Príncipe; Marie Petipa a fada lilás; Enrico Cecchetti, Carabosse; Varvara Nikitina, Princesa Encantada ou Princesa florine; Enrico Cechetti, O Pássaro Azul.
   

Libreto:

Num reino de sonhos, riqueza e pessoas felizes é dia de festa. Trata-se do batizado da Princesa Aurora, para o qual foram convidadas seis fadas como madrinhas da criança. Elas chegam aos poucos sempre acompanhadas de pagens que oferecem os presentes, dançam e abençoam Aurora com felicidade, fertilidade, fortuna, saúde e amor. São as fadas Lilás, do Canário, dos Pinheiros da floresta, Beija-flor, Flor de Cerejeira e Flor do Cravo.  
  Durante a festa, um barulho de trovão, assustador, anuncia a chegada de Carabosse, a Fada do Mal, que havia sido convidada. Em vão o Rei e a Rainha tentam pedir desculpas pela falha, enquanto verificam a lista de convidados, querendo mostrar a Carabosse que o erro foi de seus empregados, responsáveis pelo cerimonial. A Fada cada vez mais irada aproxima-se do berço da princesa Aurora e anunciam a todos os presentes que, mesmo não tendo sido convidada ela está ali para oferecer o seu presente: um fuso. A seguir, arremeta o seu feitiço comunicando que a princesinha cresceria bela e saudável, mas que um dia espetaria o dedo num fuso semelhante e morreria.
  A Fada Lilás, principal protetora de Aurora, acalmou a todos, dizendo que tinha poderes para dar mais um presente à princesa. Conseguiria assim minimizar a profecia de Carabosse. Aurora não morreria ao espetar o dedo. Dormiria um sono profundo, de cem anos e despertaria com um beijo de um Príncipe.
  15 anos se passaram com os Reis cercando Aurora de cuidados escondendo os objetos pontiagudos da menina que ignorava a maldição lançada sobre ela.
  Chegou o dia da festa dos 15 anos de Aurora, o dia em que seria apresentada a quatro Príncipes dentre os quais escolheria seu noivo. Aurora dança com os quatro, não se decide e está envolvida com a festa, quando uma das jovens convidadas numa velha dama vestida de preto e entrega um fuso de ouro de presente à Princesa. A moça que nunca vira um objeto pontiagudo fica furiosa e demonstra grande interesse pela novidade, sem perceber o terror que toma conta de seus pais. No meio da brincadeira acaba espetando o fuso no dedo e cai. Carabosse sai exultante da festa, deixando os Reis e a corte desolada.
  Novamente aparece a fada lilás para cumprir a promessa feita no dia do batizado. Ela pára o tempo e faz toda a corte adormecer junto com Aurora cercando o palácio com uma grande floresta.
  Em outro Reino distante mora um Príncipe, Florimundo, um rapaz solitário e deprimido por não ter encontrado o verdadeiro amor. Num sonho, o príncipe tem contato com a Fada Lilás que dentro de um barco em forma de concha promete guia-lo até uma linda jovem adormecida que despertaria com um beijo de amor.
A visão de Aurora, no sonho, dá ao Príncipe forças para enfrentar uma série de armadilhas perigosas preparadas por Carabosse para que o malfadado encantado não sela quebrado. O Príncipe chega ao Palácio e, guiado pela Fada Lilás, encontra Aurora ainda mais linda do que em suas visões. O Príncipe sente que descobriu seu amor verdadeiro e beija a Princesa, fazendo-a reviver através de seu amor.
  O feitiço termina Aurora. O castelo e os jardins voltam a ser os mesmos de cem anos antes. Toda a corte desperta com a sensação de ter dormido por uma noite apenas. Outra grande festa acontece no castelo, para celebrar o casamento de Aurora e Florimundo.
  A Fada Lilás convoca todos os personagens encantados e de sonhos para homenagiar o casal. Num grande divertissement dançam o Gato de Botas com a Gata Branca, o Chapeuzinho Vermelho e o Lobo Mau, Cinderela e o Príncipe, a Bela e a Fera e o Pássaro Azul e a Princesa Encantada Florine.